'Perseguição', diz Bispo Bruno Leonardo após ser acusado de envolvimento com PCC
Após ser citado em relatório da Polícia Federal, o religioso afirma que as transações de sua igreja foram regulares
Por: Manchete do Tocantins
28/03/2025 • 19h00 • Atualizado
Após ser citado em relatório da Polícia Federal por suposta ligação com o PCC, o bispo Bruno Leonardo Santos Cerqueira se pronunciou nas redes sociais, e negou envolvimento com o crime. Ele ainda classificou as informações como "perseguição" e "fake news".
Seu advogado visitou a Superintendência da PF em Brasília, onde foi esclarecido que a igreja não está sob investigação.

Foto: Reprodução | Redes Sociais
O bispo explicou que as transações apontadas referem-se à compra de veículos, realizadas tanto por indivíduos quanto pela própria igreja em 2021, e que todas as operações contam com notas fiscais e comprovantes. Ele ressaltou que, caso uma empresa futuramente se envolva em ilícitos, isso não implica automaticamente responsabilidade para os clientes.
Além disso, foi mencionado que a transação de R$ 2,2 milhões, envolvendo a Igreja Batista Avivamento Mundial e a Starway Locação de Veículos, foi citada em investigação que aponta a empresa como fachada para lavagem de dinheiro do PCC, liderada por Wiilian Barile Agati. No entanto, o bispo não consta como investigado no caso.
A operação Mafiusi investiga Wiilian e outras 13 pessoas por lavagem de dinheiro oriundo do tráfico internacional, mas o bispo se posicionou reafirmando a transparência de suas transações e a seriedade de sua instituição.