Produtores rurais do sul do Tocantins est&atilde;o apostando na inova&ccedil;&atilde;o para proteger suas lavouras. Ao lado dos tradicionais insumos qu&iacute;micos, as fazendas da regi&atilde;o est&atilde;o incorporando o uso de bioinsumos - produtos de origem natural que ajudam no combate de pragas e na prote&ccedil;&atilde;o das culturas de forma mais sustent&aacute;vel.
O agricultor Alexander Borguetti, que cultiva soja e milho em Alvorada, &eacute; um dos que adotaram a nova pr&aacute;tica. Ele destaca os benef&iacute;cios do uso combinado de qu&iacute;micos e biol&oacute;gicos. &ldquo;A maioria dos defensivos qu&iacute;micos elimina os insetos pelo contato direto. J&aacute; o biol&oacute;gico atua de forma complementar, proporcionando um controle mais duradouro ao permanecer ativo por mais tempo nas plantas&rdquo;, explicou, em entrevista &agrave; TV Anhanguera.
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Na fazenda do produtor Marcelo Paro, testes com bioinsumos est&atilde;o em andamento para avaliar a efic&aacute;cia dos produtos naturais. &ldquo;Estamos testando tudo o que &eacute; poss&iacute;vel para encontrar o melhor equil&iacute;brio. Queremos reduzir o uso de qu&iacute;micos e ampliar o trabalho com biol&oacute;gicos&rdquo;, contou.
Segundo especialistas, os bioinsumos contribuem para a biodiversidade, t&ecirc;m efeito prolongado e reduzem a depend&ecirc;ncia de insumos f&oacute;sseis. Al&eacute;m disso, fortalecem as plantas contra adversidades clim&aacute;ticas - um desafio crescente diante das mudan&ccedil;as no clima.
Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa em Palmas, em parceria com empresas privadas, est&atilde;o na vanguarda dessa revolu&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola. Um exemplo &eacute; o uso de bact&eacute;rias encontradas em cactos, que deram origem a solu&ccedil;&otilde;es capazes de aumentar a resist&ecirc;ncia dos gr&atilde;os &agrave; estiagem.
&ldquo;A &aacute;gua &eacute; o insumo mais caro e essencial da lavoura. Se conseguimos desenvolver plantas mais resistentes &agrave; seca, principalmente em regi&otilde;es com d&eacute;ficit h&iacute;drico, temos um grande avan&ccedil;o para o sucesso agr&iacute;cola&rdquo;, explicou o pesquisador Rodrigo Veras.

A Cargill anunciou, em nota, ter conclu&iacute;do a compra dos 50% restantes da SJC Bioenergia e passou a deter o controle total da companhia, agora rebatizada como Cargill Bioenergia. A opera&ccedil;&atilde;o foi finalizada ap&oacute;s o aval dos &oacute;rg&atilde;os reguladores e marca um novo passo na estrat&eacute;gia da multinacional de expandir sua presen&ccedil;a no setor de biocombust&iacute;veis no Brasil.
Com a aquisi&ccedil;&atilde;o, a Cargill refor&ccedil;a sua atua&ccedil;&atilde;o em um segmento considerado estrat&eacute;gico para a transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica e passa a controlar duas unidades agroindustriais localizadas em Quirin&oacute;polis e Cachoeira Dourada, em Goi&aacute;s. Juntas, as plantas empregam cerca de 4,5 mil pessoas e produzem etanol hidratado e anidro, a&ccedil;&uacute;car bruto, &oacute;leo de milho e DDGs, al&eacute;m de gerarem eletricidade a partir do processamento de cana e milho.
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"Desde 2011 temos participado como s&oacute;cios da SJC Bioenergia. Consolidar o controle da companhia &eacute; um reconhecimento ao potencial e os resultados alcan&ccedil;ados pelo neg&oacute;cio, assim como uma oportunidade de alavancar todo seu potencial, aproveitando sinergias com as opera&ccedil;&otilde;es j&aacute; existentes no portf&oacute;lio da Cargill", afirmou o presidente da Cargill no Brasil e do Neg&oacute;cio Agr&iacute;cola na Am&eacute;rica Latina, Paulo Sousa.
A produ&ccedil;&atilde;o de biocombust&iacute;veis da empresa, at&eacute; ent&atilde;o focada principalmente na soja, ganha novo f&ocirc;lego com a entrada do etanol feito a partir da cana-de-a&ccedil;&uacute;car e do milho. Segundo a companhia, o avan&ccedil;o est&aacute; alinhado &agrave; meta de desenvolver solu&ccedil;&otilde;es de baixo carbono e operar de forma segura, respons&aacute;vel e sustent&aacute;vel, contribuindo para a cadeia alimentar e log&iacute;stica global.

Com expectativa de movimentar mais de R$ 100 milh&otilde;es em investimentos privados, a 25&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins) ser&aacute; realizada entre os dias 13 e 17 de maio, no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha, em Palmas.
O evento deste ano traz como tema AgroEvolu&ccedil;&atilde;o e promete novidades na estrutura e na programa&ccedil;&atilde;o. Entre os destaques, est&atilde;o um novo p&iacute;er de acesso pelo lago, rede el&eacute;trica exclusiva para a feira e demonstra&ccedil;&otilde;es com drones na aplica&ccedil;&atilde;o de defensivos agr&iacute;colas. A feira tamb&eacute;m contar&aacute; com a presen&ccedil;a do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil).
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Segundo o governo do Tocantins, mais de R$ 4 milh&otilde;es foram destinados &agrave; montagem dos estandes. A expectativa &eacute; de que a iniciativa privada injete mais de R$ 100 milh&otilde;es no evento. A Agrotins deve reunir mais de 600 empresas de v&aacute;rias regi&otilde;es do pa&iacute;s, al&eacute;m de 600 pequenos expositores locais.
Abertura oficial e atra&ccedil;&otilde;es culturais
A abertura oficial ser&aacute; realizada na quinta-feira, 15 de maio, &agrave;s 10 horas, com a presen&ccedil;a de Davi Alcolumbre.&nbsp;&Agrave; noite, a programa&ccedil;&atilde;o cultural toma conta da Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is, em Palmas, com show da banda Lim&atilde;o com Mel e encerramento da festa com a dupla Bruno &amp; Marrone.

O governo do Tocantins confirmou a presen&ccedil;a do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil), na abertura da 25&ordf; Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins). O evento ser&aacute; realizado entre os dias 13 e 17 de maio no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha,&nbsp; em Palmas.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/25d57798-a0ba-43de-9f1e-edcfbfbef324.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Geraldo Magela | Ag&ecirc;ncia Senado">
A abertura oficial do evento est&aacute; marcada para ocorrer na quinta-feira, dia 15 de maio, &agrave;s 10 horas. A Agrotins tamb&eacute;m ter&aacute; programa&ccedil;&atilde;o cultural. No per&iacute;odo da noite, a banda Lim&atilde;o com Mel far&aacute; um show e, em seguida, a dupla Bruno e Marrone encerra a apresenta&ccedil;&atilde;o.
Davi Alcolumbre &eacute; senador filiado ao Uni&atilde;o Brasil pelo Amap&aacute;. Tamb&eacute;m presidiu o Senado Federal e o Congresso Nacional entre 2019 e 2021. De ascend&ecirc;ncia marroquina, &eacute; o primeiro judeu a assumir a presid&ecirc;ncia do Senado.

A nova sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) foi entregue nesta segunda-feira (14) pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), em Palmas.
Com investimento superior a R$ 8 milh&otilde;es, o pr&eacute;dio vai beneficiar servidores e agricultores atendidos em todo o estado, segundo a gest&atilde;o estadual. A obra, iniciada em 2008 e paralisada, foi retomada em setembro de 2023 e marca os 36 anos de cria&ccedil;&atilde;o da autarquia, refer&ecirc;ncia em assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica rural.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b881d85b-c1c1-4b98-9fb6-c68847b6ebea.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Esequias Ara&uacute;jo | Governo do Tocantins">
Localizada no Plano Diretor Norte, a nova sede tem 3.479 m&sup2; de &aacute;rea constru&iacute;da, 46 salas, audit&oacute;rio, refeit&oacute;rio, elevadores e estacionamento, com capacidade para abrigar at&eacute; 200 pessoas. De acordo com o governo, o objetivo &eacute; oferecer mais conforto e efici&ecirc;ncia aos t&eacute;cnicos e produtores que dependem dos servi&ccedil;os do Ruraltins, sobretudo os vinculados &agrave; agricultura familiar, assentamentos e comunidades tradicionais.
Durante a inaugura&ccedil;&atilde;o, autoridades, servidores e representantes rurais destacaram a import&acirc;ncia do espa&ccedil;o como um marco na "valoriza&ccedil;&atilde;o da extens&atilde;o rural no Tocantins". O presidente do Ruraltins, Osires Damaso, classificou a nova sede como uma "conquista hist&oacute;rica para o setor agropecu&aacute;rio do estado".

Ap&oacute;s mais de 12 horas de discuss&otilde;es com credores, a AgroGalaxy conseguiu aprovar seu plano de recupera&ccedil;&atilde;o judicial com apoio de 82,4% dos cr&eacute;ditos votantes. Segundo o CEO da companhia, Eron Martins, a constru&ccedil;&atilde;o do acordo exigiu uma s&eacute;rie de ajustes feitos ao longo da assembleia, que terminou na madrugada desta quinta-feira (10). "Sempre buscamos escutar o fornecedor e entender quais adapta&ccedil;&otilde;es eram poss&iacute;veis sem comprometer o plano", disse nesta quinta o executivo, durante coletiva de imprensa.
Uma das principais negocia&ccedil;&otilde;es envolveu o Banco do Brasil, maior credor individual da empresa, com R$ 391 milh&otilde;es a receber. Segundo Gustavo Salgueiro, advogado da AgroGalaxy, o banco chegou a pedir o adiamento da vota&ccedil;&atilde;o por 30 dias, alegando falta de tempo para avaliar as altera&ccedil;&otilde;es protocoladas no in&iacute;cio do m&ecirc;s. A proposta foi rejeitada pela maioria dos presentes - 1 136 votos contra, 79 a favor e 23 absten&ccedil;&otilde;es. Depois disso, o banco decidiu n&atilde;o converter seus cr&eacute;ditos em a&ccedil;&otilde;es da companhia, optando por receber deb&ecirc;ntures tradicionais de longo prazo.
Outra mudan&ccedil;a de &uacute;ltima hora, segundo Salgueiro, foi a inclus&atilde;o de uma modalidade de pagamento em d&oacute;lar, limitada a at&eacute; US$ 45 milh&otilde;es. O objetivo foi atender fornecedores estrangeiros, sobretudo multinacionais, cujas matrizes exigem contratos em moeda estrangeira. Para Eron Martins, a alternativa foi poss&iacute;vel porque a empresa j&aacute; tem parte de suas receitas em d&oacute;lar em algumas opera&ccedil;&otilde;es, o que, nas palavras dele, cria um "hedge natural" - ou seja, uma compensa&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica entre receitas e despesas na mesma moeda, evitando impactos negativos de varia&ccedil;&otilde;es cambiais.
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A assembleia tamb&eacute;m formalizou uma categoria especial de credores, chamada de "credores parceiros" - fornecedores que mantiveram entregas mesmo ap&oacute;s o pedido de recupera&ccedil;&atilde;o judicial e que apoiaram a proposta. Para esse grupo, foram estabelecidas condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis: pagamento integral, sem desconto, com dois anos de car&ecirc;ncia e prazo total de dez anos para quita&ccedil;&atilde;o. O reconhecimento foi inclu&iacute;do no texto final do plano, segundo Salgueiro, como forma de preservar rela&ccedil;&otilde;es comerciais estrat&eacute;gicas.
Durante a reuni&atilde;o, representantes do Santander e da trading Louis Dreyfus Company (LDC) tamb&eacute;m pediram esclarecimentos sobre a venda de uma carteira de d&iacute;vidas vencidas que ser&aacute; estruturada como uma Unidade Produtiva Isolada (UPI). As d&uacute;vidas diziam respeito ao valor dos cr&eacute;ditos, impacto no caixa e regras da venda. De acordo com Salgueiro, as respostas foram fornecidas ao longo da assembleia e inclu&iacute;das nos anexos da vers&atilde;o final do plano.
Com a aprova&ccedil;&atilde;o, o plano ser&aacute; encaminhado para homologa&ccedil;&atilde;o pela 19&ordf; Vara C&iacute;vel e Ambiental de Goi&acirc;nia. A decis&atilde;o judicial deve ser proferida nas pr&oacute;ximas semanas. Enquanto isso, a companhia est&aacute; consolidando os dados da d&iacute;vida ajustada, com base nas op&ccedil;&otilde;es de pagamento escolhidas por cada credor.

A Associa&ccedil;&atilde;o Americana da Soja (ASA, na sigla em ingl&ecirc;s) disse esperar que o governo do presidente Donald Trump tenha um plano para negociar rapidamente com os pa&iacute;ses afetados pelas tarifas anunciadas na quarta-feira (2).
De acordo com a entidade, as tarifas b&aacute;sicas de 10% para todos os pa&iacute;ses e tarifas adicionais individualizadas afetam todos os 10 principais mercados que compram soja dos EUA. No caso da China, uma tarifa rec&iacute;proca de 34% se soma &agrave; tarifa de 20% que tinha sido imposta em mar&ccedil;o, elevando a taxa sobre bens chineses para 54%.
"Esperamos que dos obst&aacute;culos possam surgir oportunidades e que a administra&ccedil;&atilde;o trabalhe rapidamente com os pa&iacute;ses afetados para criar novas oportunidades de acesso ao mercado para a soja dos EUA e outros produtos dos EUA nesses mercados para que essas tarifas mais altas possam ser removidas. Isso inclui buscar um Acordo Comercial de Fase 2 com a China", disse em comunicado o presidente da ASA, Caleb Ragland, antes de a China anunciar uma tarifa retaliat&oacute;ria adicional de 34% sobre produtos dos EUA. Em mar&ccedil;o, a China j&aacute; tinha aplicado tarifa retaliat&oacute;ria de 10% sobre a soja norte-americana.
A associa&ccedil;&atilde;o admitiu que as tarifas podem ter consequ&ecirc;ncias, como incerteza cont&iacute;nua no mercado, a amea&ccedil;a de perda de neg&oacute;cios para os mercados de soja existentes devido a potenciais retalia&ccedil;&otilde;es tarif&aacute;rias e aumentos de pre&ccedil;os de insumos.

A Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA) considera precipitado avaliar agora eventuais perdas ou ganhos para o Brasil com o an&uacute;ncio das tarifas rec&iacute;procas pelos Estados Unidos. Em nota t&eacute;cnica, a entidade destaca o fato de que novas tarifas podem ser impostas, caso o governo americano entenda que as medidas anunciadas n&atilde;o sejam eficazes. "Como a ordem executiva cita que eventual redu&ccedil;&atilde;o de medidas significativas para corrigir arranjos comerciais n&atilde;o rec&iacute;procos poder&aacute; diminuir ou limitar o escopo das tarifas impostas, cabe ao governo brasileiro seguir explorando a via negociadora com os EUA para buscar mitigar as tarifas anunciadas e alcan&ccedil;ar benef&iacute;cios m&uacute;tuos para ambas as na&ccedil;&otilde;es", defendeu a CNA na nota.
A confedera&ccedil;&atilde;o defende que instrumentos de prote&ccedil;&atilde;o para medidas retaliat&oacute;rias e barreiras unilaterais, com a lei da reciprocidade, devem ser adotados "apenas ap&oacute;s o esgotamento dos canais diplom&aacute;ticos". A CNA mencionou ainda que a altera&ccedil;&atilde;o tarif&aacute;ria afeta todos os pa&iacute;ses, inclusive grandes exportadores de produtos agropecu&aacute;rios. E, por isso, tem "alto potencial de impacto" no com&eacute;rcio internacional.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil, que ser&aacute; alvo de uma sobretaxa de 10% sobre os produtos que entrarem no territ&oacute;rio americano, a CNA destacou que os Estados Unidos s&atilde;o o terceiro principal destino dos produtos do agroneg&oacute;cio brasileiro. Com a nova tarifa, as al&iacute;quotas nominais m&eacute;dias sobre os produtos do agroneg&oacute;cio brasileiro passar&atilde;o a 13,9% ante 3,9% do valor do produto. "Apesar do acr&eacute;scimo, o Brasil estar&aacute; em uma posi&ccedil;&atilde;o melhor, se comparado aos casos em que os EUA importam produtos de mercados que contar&atilde;o com taxas maiores, como &eacute; o caso dos bens da Uni&atilde;o Europeia que receber&atilde;o sobretaxas de 20%", apontou a CNA.
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Na nota, a CNA destacou que a participa&ccedil;&atilde;o dos EUA na pauta exportadora do agroneg&oacute;cio brasileiro ficou entre 6% e 7,5% nos &uacute;ltimos dez anos. "Isso evidencia um mercado consolidado para os produtos brasileiros, que apresenta relativa previsibilidade do ponto de vista geral", observou a CNA, citando que os produtos agropecu&aacute;rios respondem por cerca de 30% do total das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras aos Estados Unidos.
Quanto aos produtos agropecu&aacute;rios, o caf&eacute; verde &eacute; o principal item da pauta exportadora entre Brasil e Estados Unidos, seguido por celulose e suco de laranja. "A eleva&ccedil;&atilde;o das al&iacute;quotas de importa&ccedil;&atilde;o sobre estes produtos pode minar a competitividade do Brasil neste mercado, impactando os rendimentos do produtor. No caso do suco de laranja, os EUA contam com alguma produ&ccedil;&atilde;o no mercado dom&eacute;stico, que seria muito favorecida em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; alternativa brasileira", avaliou a CNA.
A CNA analisou ainda a capacidade de redirecionamento dos produtos do agroneg&oacute;cio brasileiro vendidos aos Estados Unidos por meio do grau de exposi&ccedil;&atilde;o de cada produto &agrave; economia americana atrav&eacute;s da aferi&ccedil;&atilde;o da participa&ccedil;&atilde;o do mercado americano no total das exporta&ccedil;&otilde;es de cada setor. A CNA classificou sebo bovino; obras de marcenaria ou carpintaria; madeira perfilada; outras subst&acirc;ncias proteicas; carne bovina industrializada e outros produtos de origem animal como itens com grau de exposi&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica, ou seja, aqueles em que o desvio para outros destinos &eacute; "praticamente imposs&iacute;vel" dado o alto grau de depend&ecirc;ncia do mercado americano.
Produtos com alta exposi&ccedil;&atilde;o ao mercado americano encontrar&atilde;o dificuldades para a absor&ccedil;&atilde;o por outros mercados. S&atilde;o eles: &oacute;leo essencial de laranja; cal&ccedil;ados de couro; madeira compensada ou contraplacada; m&oacute;veis de madeira; madeira serrada; sucos de laranja; couros/peles de bovinos, preparados; pain&eacute;is de fibras ou de part&iacute;culas de madeira; caf&eacute; sol&uacute;vel; caf&eacute; verde; &aacute;lcool et&iacute;lico, celulose e papel.
J&aacute; o fumo n&atilde;o manufaturado; a&ccedil;&uacute;car refinado; carne bovina in natura e a&ccedil;&uacute;car de cana em bruto, classificados como exposi&ccedil;&atilde;o leve ou moderada aos EUA, podem encontrar algumas oportunidades em outros mercados, mas ainda sentindo os impactos do tarifa&ccedil;o nos EUA, avaliou a CNA. Juntos, estes produtos citados respondem por 85% de tudo que o agroneg&oacute;cio exporta aos Estados Unidos.

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) lan&ccedil;ou oficialmente, nesta segunda-feira (31) a 25&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins 25 anos), no audit&oacute;rio do Pal&aacute;cio Araguaia, em Palmas.
O evento, realizado pelo governo do Tocantins por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Seagro), ocorrer&aacute; entre os dias 13 e 17 de maio no Parque Agrotecnol&oacute;gico Mauro Mendanha. A feira, que se consolidou como a maior do setor agropecu&aacute;rio na Regi&atilde;o Norte, traz neste ano o tema AgroEvolu&ccedil;&atilde;o.
Durante o lan&ccedil;amento, o governador destacou a import&acirc;ncia da feira para o agroneg&oacute;cio nacional e refor&ccedil;ou a expectativa de superar os n&uacute;meros das edi&ccedil;&otilde;es anteriores. &ldquo;A Agrotins j&aacute; faz parte da agenda do agro brasileiro. Teremos um investimento ainda maior este ano e esperamos bater recordes de vendas&rdquo;, afirmou Wanderlei Barbosa.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9f088a77-48de-4451-ab6f-97a6b6f9b66b.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Adilvan Nogueira | Governo do Tocantins">
Com um hist&oacute;rico de crescimento, a Agrotins movimentou R$ 4,24 bilh&otilde;es em 2024, um aumento de 44% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior. Para 2025, s&atilde;o esperados mais de 1.200 expositores e um p&uacute;blico superior a 200 mil pessoas.
A feira contar&aacute; com uma estrutura modernizada, incluindo a conclus&atilde;o das obras de pavimenta&ccedil;&atilde;o e a instala&ccedil;&atilde;o de uma rede el&eacute;trica exclusiva, resultado de um investimento de R$ 1,3 milh&atilde;o do governo estadual em parceria com o Grupo Energisa.
A edi&ccedil;&atilde;o comemorativa tamb&eacute;m prestar&aacute; homenagens a personalidades que contribu&iacute;ram para a hist&oacute;ria da feira, como os empres&aacute;rios Nelmo Kliemann, Fausto Garcia e Mauro Souto dos Santos, al&eacute;m do servidor Fernando Garcia, da Seagro.
A programa&ccedil;&atilde;o cultural ter&aacute; shows da banda Lim&atilde;o com Mel, no dia 15 de maio, e da dupla Bruno &amp; Marrone, que encerra o evento. Com o tema AgroEvolu&ccedil;&atilde;o, a Agrotins 2025 tem como objetivo a moderniza&ccedil;&atilde;o do setor e o desenvolvimento sustent&aacute;vel da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola no Tocantins, consolidando-se como um dos maiores eventos do agro brasileiro.

O governo do Tocantins lan&ccedil;a na pr&oacute;xima segunda-feira (31) a 25&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins), em evento no Pal&aacute;cio Araguaia, em Palmas. A feira, que ocorre de 13 a 17 de maio, ter&aacute; como tema AgroEvolu&ccedil;&atilde;o, com destaque &agrave; inova&ccedil;&atilde;o, tecnologia e moderniza&ccedil;&atilde;o na agropecu&aacute;ria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1bb34289-0dbb-4cce-a774-d69744643eb6.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Adilvan Nogueira | Governo do Tocantins">
Realizada no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha, a Agrotins reunir&aacute; expositores, especialistas e produtores rurais para promover neg&oacute;cios, conhecimento e desenvolvimento do setor. A feira celebra 25 anos de avan&ccedil;os e oportunidades para a agropecu&aacute;ria tocantinense.
No lan&ccedil;amento oficial, ser&atilde;o apresentadas as novidades da edi&ccedil;&atilde;o e sua relev&acirc;ncia para o agroneg&oacute;cio estadual e nacional. O evento contar&aacute; com a presen&ccedil;a de autoridades, representantes do setor produtivo e imprensa.

Em viagem oficial ao Vietn&atilde;, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) falou nesta sexta-feira (28) sobre a negocia&ccedil;&atilde;o para a venda de jatos da Embraer &agrave; estatal Vietnam Airlines e a abertura do mercado daquele pa&iacute;s para a carne bovina brasileira.
A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante um encontro com o presidente do Vietn&atilde;, Luong Cuong, em Han&oacute;i, onde firmaram o Plano de A&ccedil;&atilde;o para Implementa&ccedil;&atilde;o da Parceria Estrat&eacute;gica, que abrange o per&iacute;odo de 2025 a 2030, com a finalidade de fortalecer o com&eacute;rcio bilateral entre os dois pa&iacute;ses.
Lula tamb&eacute;m convidou o Vietn&atilde; para participar da c&uacute;pula do Brics no Brasil, no final deste ano, e destacou a inten&ccedil;&atilde;o de um acordo comercial do Mercosul com Han&oacute;i. "A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira atrair&aacute; investimentos de frigor&iacute;ficos do Brasil para fazer do Vietn&atilde; uma plataforma de exporta&ccedil;&atilde;o do Sudeste Asi&aacute;tico", disse Lula, em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; imprensa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f94850ee-91cb-43a3-932d-cf8eda47b193.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Presidente Lula | Foto: Ricardo Stuckert | PR">
O presidente brasileiro citou ainda um acordo de coopera&ccedil;&atilde;o em educa&ccedil;&atilde;o, ci&ecirc;ncia e tecnologia, destacando que em breve as universidades brasileiras e vietnamitas poder&atilde;o promover o interc&acirc;mbio entre professores e estudantes.
Al&eacute;m do Plano de A&ccedil;&atilde;o, o encontro foi marcado pela assinatura de dois acordos e dois memorandos. Os acordos abordam o exerc&iacute;cio de atividade remunerada por parte de dependentes de miss&otilde;es diplom&aacute;ticas, reparti&ccedil;&otilde;es consulares e miss&otilde;es permanentes junto a Organismos Internacionais, al&eacute;m da troca e prote&ccedil;&atilde;o m&uacute;tua de informa&ccedil;&otilde;es classificadas. Brasil e Vietn&atilde; tamb&eacute;m assinaram Memorando de Entendimento entre o Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os e o Minist&eacute;rio da Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio do Vietn&atilde; para coopera&ccedil;&atilde;o comercial e industrial, e ainda um memorando em torno de parcerias ligadas ao futebol.
Al&eacute;m da reuni&atilde;o com o presidente do pa&iacute;s asi&aacute;tico, a agenda de Lula foi marcada por encontros com os l&iacute;deres dos outros tr&ecirc;s pilares do sistema pol&iacute;tico vietnamita: o primeiro-ministro, Pham Minh Ch&iacute;nh; o presidente da Assembleia Nacional, Tran Thanh Man; e o secret&aacute;rio-geral do Partido Comunista, T&ocirc; L&acirc;m. Ao final, o presidente brasileiro participa da recep&ccedil;&atilde;o oficial oferecida pelo presidente Luong Cuong.

O governo do Tocantins publicou nesta quarta-feira (26) o regulamento da 25&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins 25 anos). O documento estabelece os crit&eacute;rios de participa&ccedil;&atilde;o, regras para expositores e diretrizes gerais do evento, que ocorre de 13 a 17 de maio no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha, em Palmas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/114cf7b4-8ac0-4a73-8be6-af4c899acdee.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Leandro Borges | Governo do Tocantins">
O regulamento detalha aspectos como inscri&ccedil;&atilde;o de expositores, montagem e desmontagem de estandes, normas de seguran&ccedil;a, hor&aacute;rios de funcionamento e crit&eacute;rios de participa&ccedil;&atilde;o de startups e empresas do setor agropecu&aacute;rio, al&eacute;m de diretrizes ambientais e sanit&aacute;rias.
Podem participar da Agrotins 25, empresas do setor agropecu&aacute;rio, institui&ccedil;&otilde;es de pesquisa e ensino, &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, cooperativas, produtores rurais e prestadores de servi&ccedil;os relacionados ao agroneg&oacute;cio.&nbsp;Os interessados devem seguir os prazos e os requisitos estabelecidos no edital de chamamento p&uacute;blico, dispon&iacute;vel no site da Tocantins Parcerias, respons&aacute;vel pela comercializa&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os.&nbsp;

Porto Nacional manteve a lideran&ccedil;a entre os munic&iacute;pios exportadores do Tocantins no in&iacute;cio de 2025, registrando US$ 33,4 milh&otilde;es em vendas internacionais no primeiro bimestre. O munic&iacute;pio superou Almas, segunda colocada com US$ 30,7 milh&otilde;es, segundo dados do Comex Stat, plataforma do governo federal.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f56aa920-d157-4492-9312-e876d4f67d81.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Dornil Sobrinho | Secom Porto Nacional">
A principal mercadoria exportada foi a torta de res&iacute;duos de soja, respons&aacute;vel por 55% do total (US$ 18,5 milh&otilde;es), seguida pela soja em gr&atilde;os (34%) e legumes de vagem (10%). No per&iacute;odo, 13 pa&iacute;ses adquiriram produtos da cidade, com It&aacute;lia, China e Eslov&ecirc;nia liderando as compras.
Com expectativa de aumento nos embarques ao longo do ano, Porto Nacional deve ampliar sua participa&ccedil;&atilde;o no mercado externo, especialmente com a exporta&ccedil;&atilde;o de soja para a China. Nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos, o munic&iacute;pio vendeu 2,3 milh&otilde;es de toneladas da oleaginosa, movimentando quase US$ 1,2 bilh&atilde;o.

Em 2024, o Tocantins registrou um crescimento significativo no agroneg&oacute;cio, alcan&ccedil;ando recordes no abate de bovinos e na produ&ccedil;&atilde;o de ovos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O abate de bovinos cresceu 7%, e totalizou 1,3 milh&atilde;o de cabe&ccedil;as, o maior n&uacute;mero desde 1997.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/26a6f0bf-4233-4175-8ad5-7dd3bdebfd20.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: M&aacute;rcio Vieira | Governo do Tocantins">
J&aacute; a produ&ccedil;&atilde;o de ovos aumentou 4%, chegando a 50 milh&otilde;es de d&uacute;zias, consolidando o estado como o maior produtor da regi&atilde;o Norte.
Al&eacute;m disso, o estado teve exporta&ccedil;&otilde;es recordes de carne bovina, com 102 mil toneladas enviadas para o exterior em 2024. O estado ocupa atualmente a 11&ordf; posi&ccedil;&atilde;o no ranking nacional de abate de bovinos e a 15&ordf; na produ&ccedil;&atilde;o.

Parlamentares ligados ao agroneg&oacute;cio est&atilde;o organizando um programa para fortalecer a imagem da carne e de outras prote&iacute;nas brasileiras no mercado internacional, com foco especial na Europa. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a iniciativa visa melhorar a percep&ccedil;&atilde;o dos produtos nacionais e ampliar a presen&ccedil;a do Brasil no setor.
A medida surge ap&oacute;s a pol&ecirc;mica envolvendo o presidente global do Carrefour, Alexandre Bompard, que, no ano passado, anunciou a suspens&atilde;o da compra de carne de pa&iacute;ses do Mercosul, incluindo o Brasil. Diante da repercuss&atilde;o negativa, Bompard voltou atr&aacute;s e emitiu uma carta de retrata&ccedil;&atilde;o ao mercado brasileiro. O epis&oacute;dio aconteceu em meio &agrave;s discuss&otilde;es sobre o acordo comercial entre Uni&atilde;o Europeia e Mercosul, conclu&iacute;das em dezembro.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4ba79713-9231-474b-ba88-928f28e755f7.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O projeto de lei ter&aacute; como autor principal o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), e contar&aacute; com a coautoria de parlamentares de diferentes partidos, inclusive da base governista.
Denominado Programa Nacional de Promo&ccedil;&atilde;o Internacional das Prote&iacute;nas Brasileiras, a proposta prev&ecirc; a integra&ccedil;&atilde;o entre o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e a Ag&ecirc;ncia Brasileira de Promo&ccedil;&atilde;o de Exporta&ccedil;&otilde;es e Investimentos (ApexBrasil) para coordenar esfor&ccedil;os conjuntos de divulga&ccedil;&atilde;o da carne brasileira no exterior.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, entre as principais a&ccedil;&otilde;es previstas, est&aacute; a instala&ccedil;&atilde;o de estandes permanentes de promo&ccedil;&atilde;o em escrit&oacute;rios internacionais e o lan&ccedil;amento de campanhas publicit&aacute;rias que enfatizem a qualidade e a sustentabilidade da carne brasileira. Al&eacute;m disso, o projeto, que deve ser protocolado ainda neste semestre, estabelece a prioriza&ccedil;&atilde;o das prote&iacute;nas nacionais nas negocia&ccedil;&otilde;es de acordos comerciais internacionais.

Com um curr&iacute;culo repleto de pr&ecirc;mios &ndash; entre eles, o Nobel da Paz de 2007, pelos trabalhos feitos em parceria com o ex-presidente norte-americano Al Gore &ndash;, o &ldquo;cientista do solo&rdquo; Rattan Lal diz que, ao contr&aacute;rio do que muitos pensam, a agricultura tem muito a contribuir para amenizar os efeitos danosos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, ao mesmo tempo em que pode garantir alimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o como um todo.
"No entanto, isso s&oacute; ser&aacute; poss&iacute;vel caso os produtores sigam alguns princ&iacute;pios b&aacute;sicos&rdquo;, diz o premiado cientista paquistan&ecirc;s.
Para ele, o que importa n&atilde;o &eacute; a quantidade de terra utilizada para a produ&ccedil;&atilde;o, mas a qualidade t&eacute;cnica adotada para o cultivo.
Em visita a Bras&iacute;lia, onde participa de um evento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&aacute;ria (Embrapa) sobre coopera&ccedil;&otilde;es no setor agr&iacute;cola entre Brasil e &Aacute;frica, Rattan Lal disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil, que natureza, agricultura e produtores n&atilde;o est&atilde;o necessariamente em campos opostos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d878f781-69f1-413b-aaee-0bce59177ac3.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Podem e devem trabalhar juntos, um em favor do outro. At&eacute; porque a atividade agr&iacute;cola tamb&eacute;m retira carbono da atmosfera&rdquo;, argumentou o pesquisador.
Cinco princ&iacute;pios
Segundo o pesquisador, a garantia de uma produ&ccedil;&atilde;o suficiente de alimentos n&atilde;o est&aacute; relacionada ao tamanho, mas &agrave; forma como a terra &eacute; usada. Para que isso seja poss&iacute;vel, &eacute; necess&aacute;rio que os produtores tenham, em mente, cinco princ&iacute;pios b&aacute;sicos.
&ldquo;O primeiro &eacute; o de n&atilde;o arar terra. Isso &eacute; p&eacute;ssimo. Esta &eacute; uma t&eacute;cnica antiga, que prejudica muito a qualidade do solo&rdquo;, explicou. O segundo princ&iacute;pio citado por Lal &eacute; deixar a cobertura vegetal protegendo a terra, ap&oacute;s a colheita. &ldquo;Isso garante a prote&ccedil;&atilde;o do solo.&rdquo;
Em terceiro lugar est&aacute; a gest&atilde;o integrada de nutrientes para o solo. &ldquo;Fertiliza&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica s&oacute; se faz quando ela &eacute; realmente necess&aacute;ria&rdquo;. O quarto princ&iacute;pio a ser seguido pelos produtores &eacute; a rota&ccedil;&atilde;o de culturas.
Por fim, em quinto lugar, est&aacute; a integra&ccedil;&atilde;o, em um mesmo ambiente, entre lavoura, pecu&aacute;ria e florestas, complementou Lal, que considera &ldquo;fundamental&rdquo; a preserva&ccedil;&atilde;o de florestas como a Amaz&ocirc;nica e a do Congo, no centro do continente africano, para garantir a retirada de carbono da atmosfera.
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&ldquo;Para que essas florestas sejam mantidas, &eacute; tamb&eacute;m importante remunerar as popula&ccedil;&otilde;es locais, para manter as &aacute;rvores em p&eacute;&rdquo;, acrescentou o cientista, ao defender pol&iacute;ticas que estimulem a produ&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel nessas regi&otilde;es.
&Aacute;frica
Sobre as parcerias entre Brasil e &Aacute;frica &ndash; constru&iacute;das com o objetivo de, com a expertise brasileira, melhorar a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos nos pa&iacute;ses daquele continente &ndash;, Lal diz que ser&atilde;o positivas para ambas as partes.
Para os pa&iacute;ses africanos, a parceria representa acesso a conhecimentos que ajudar&atilde;o no combate &agrave; fome. Para o Brasil, representa, al&eacute;m de empregos, a amplia&ccedil;&atilde;o do conhecimento.
&ldquo;O Brasil tem muito a aprender por l&aacute; para, depois, aplicar aqui, uma vez que Savana e Cerrado t&ecirc;m muitas similaridades. S&atilde;o solos considerados impuros, mas que podem ser trabalhados para a produ&ccedil;&atilde;o&rdquo;, complementou.
Metade &eacute; suficiente
Rattan Lal lembra que h&aacute;, no planeta, cerca de 8,2 bilh&otilde;es de pessoas, e que, em 25 anos, esse n&uacute;mero chegar&aacute; a cerca de 10 bilh&otilde;es. &ldquo;Agricultura, nesse contexto, n&atilde;o &eacute; problema, mas solu&ccedil;&atilde;o porque todos precisam de alimentos&rdquo;, argumentou.
Segundo o pesquisador, a &aacute;rea total utilizada para agricultura &eacute; de 5,2 bilh&otilde;es de hectares, sendo 1,5 bilh&atilde;o usado para a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos e 3,7 bilh&otilde;es de hectares, para a pecu&aacute;ria.
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&ldquo;Com a ado&ccedil;&atilde;o de tecnologias j&aacute; conhecidas, precisamos apenas da metade disso para garantir produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os suficiente para alimentar toda a popula&ccedil;&atilde;o do planeta&rdquo;, acrescentou o cientista paquistan&ecirc;s, ao informar que cerca de 35% de todo alimento produzido acaba sendo jogado fora.
Produ&ccedil;&atilde;o urbana
Segundo Rattan Lal, h&aacute;, nas grandes cidades, uma tend&ecirc;ncia cada vez maior da chamada agricultura urbana, que pode resultar em uma produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis sem uso de terra, por meio de t&eacute;cnicas como as hidrop&ocirc;nicas e as aerop&ocirc;nicas, que s&atilde;o feitas por meio da aplica&ccedil;&atilde;o de nutrientes via &aacute;gua ou n&eacute;voa.
Ele ressalta que 1 milh&atilde;o de pessoas em cidades consomem 6 mil toneladas de comida por dia.&nbsp;
&ldquo;Imagine uma cidade de 15 milh&otilde;es de habitantes. Com a agricultura urbana h&aacute; potencial para atender 20% da demanda por comidas frescas, como legumes, vegetais e ervas. S&atilde;o comidas saud&aacute;veis. E alimento saud&aacute;vel, todos sabemos, &eacute; medicina&rdquo;, argumentou.
Paz e solo
Rattan Lal &eacute;, atualmente, professor em&eacute;rito da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. Ele conquistou, al&eacute;m do Nobel da Paz com a equipe do ex-vice-presidente americano Al Gore, pr&ecirc;mios como o World Food Prize e o Arrell Global Food Innovation Award, em 2020, e o Japan Prize, em 2019.
Perguntado sobre o que, em sua &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o, possibilitou agregar a essa lista de premia&ccedil;&otilde;es o Nobel da Paz, Rattan Lal &eacute; sucinto: &ldquo;h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre paz e uso do solo, em especial para a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos. Sem terra, povos e pessoas brigam. &Eacute;, portanto, um assunto pol&iacute;tico, al&eacute;m de cient&iacute;fico&rdquo;.

Os produtores rurais j&aacute; podem fazer a Declara&ccedil;&atilde;o de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa F&iacute;sica 2025, com o prazo final at&eacute; 30 de maio. O limite para que os produtores se enquadrem na obrigatoriedade de declarar foi ampliado para R$ 169.440 de receita bruta no ano de 2024 e R$ 800 mil em bens ou direitos.
Caso o produtor se encaixe em outros requisitos, como rendimentos superiores a R$ 33.888, a declara&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m se torna obrigat&oacute;ria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d038d78b-1598-4ac5-8f3a-8f4cc5c73a2e.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Arquivo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O Programa Gerador de Declara&ccedil;&atilde;o (PGD) e o Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) s&atilde;o as op&ccedil;&otilde;es para enviar a declara&ccedil;&atilde;o, sendo necess&aacute;rio ter login no gov.br. A declara&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-preenchida j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel, mas &eacute; recomendado que o produtor consulte um contador, j&aacute; que erros simples podem resultar em ajustes caros.
Produtores devem estar atentos a detalhes como o livro caixa e a documenta&ccedil;&atilde;o do rebanho, al&eacute;m de notas fiscais para comprovar as despesas. Despesas dedut&iacute;veis, como insumos e juros de financiamento, tamb&eacute;m devem ser controladas para reduzir o imposto devido ou aumentar a restitui&ccedil;&atilde;o.
Erros comuns incluem a falta de declara&ccedil;&atilde;o de bens e direitos, como terras, m&aacute;quinas e rebanhos, o que pode levar &agrave; malha fina. No caso do arrendamento rural, os rendimentos devem ser tratados como tribut&aacute;veis e n&atilde;o como atividade rural. Multas por n&atilde;o declarar ou n&atilde;o regularizar a situa&ccedil;&atilde;o podem variar entre R$ 165,74 e at&eacute; 150% do imposto devido em casos de fraude.

O governo do Tocantins abriu o Edital de Chamamento P&uacute;blico N&ordm; 1/2025/GABSEC para o cadastramento de pequenas empresas interessadas em locar espa&ccedil;os no Pavilh&atilde;o do Desenvolvimento durante a 25&ordf; Agrotins 2025, que acontecer&aacute; de 13 a 17 de maio em Palmas.
O valor simb&oacute;lico da loca&ccedil;&atilde;o &eacute; R$ 50, com o objetivo de apoiar o com&eacute;rcio local e fomentar o desenvolvimento econ&ocirc;mico.
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Ser&atilde;o disponibilizados 38 estandes de 6m&sup2; e espa&ccedil;os espec&iacute;ficos para startups, com dois estandes e uma sala de reuni&otilde;es. O cadastramento vai de 20 de mar&ccedil;o a 10 de abril de 2025, e a sele&ccedil;&atilde;o ser&aacute; feita por uma comiss&atilde;o especial. Empresas de m&eacute;dio e grande porte poder&atilde;o ocupar as vagas remanescentes.

A Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins) est&aacute; com o cadastro aberto para expositores interessados em participar da edi&ccedil;&atilde;o deste ano. &nbsp;A feira, que celebrar&aacute; seus 25 anos, ocorrer&aacute; entre os dias 13 e 17 de maio, no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha, em Palmas.
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Empresas, institui&ccedil;&otilde;es e produtores que desejam garantir um espa&ccedil;o no evento podem acessar o edital de chamamento p&uacute;blico no site da Companhia Imobili&aacute;ria de Participa&ccedil;&otilde;es, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias), respons&aacute;vel pela comercializa&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas destinadas aos expositores, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Seagro).
No documento, est&atilde;o dispon&iacute;veis todas as regras, documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para inscri&ccedil;&atilde;o, valores e demais informa&ccedil;&otilde;es sobre a participa&ccedil;&atilde;o. Para eventuais d&uacute;vidas sobre o cadastro, os interessados podem entrar em contato pelos n&uacute;meros: (63) 3218-7282 e (63) 99986-0481, ou pelo e-mail colic@tocantinsparcerias.to.gov.br.
&ldquo;A Agrotins &eacute; um espa&ccedil;o de difus&atilde;o de conhecimento, troca de experi&ecirc;ncias e fechamento de grandes neg&oacute;cios. A cada edi&ccedil;&atilde;o, a feira se fortalece como um evento essencial para quem busca inova&ccedil;&atilde;o e oportunidades dentro do agroneg&oacute;cio&rdquo;, afirma o presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda.&nbsp;
Em 2024, a &nbsp;Agrotins movimentou mais de R$ 4,2 bilh&otilde;es em neg&oacute;cios e recebeu mais de 232 mil visitantes de diversas regi&otilde;es do pa&iacute;s. Para 2025, a expectativa &eacute; superar esses n&uacute;meros.

O 2&deg; Workshop Bem-Estar Animal na Pecu&aacute;ria acontecer&aacute;, nesta sexta-feira (21), no Audit&oacute;rio do Unitop, em Palmas, a partir das 19 horas. O evento &eacute; voltado principalmente para estudantes dos cursos de Medicina Veterin&aacute;ria, Zootecnia e Gest&atilde;o Ambiental, mas est&aacute; aberto ao p&uacute;blico em geral interessado no tema.
O workshop contar&aacute; com duas palestras especializadas: a primeira ser&aacute; ministrada pelo m&eacute;dico-veterin&aacute;rio do Ruraltins, Pericleon Alves Rocha, com o tema Sa&uacute;de e Bem-Estar Animal na Pecu&aacute;ria. A segunda falar&aacute; sobre a Import&acirc;ncia da Pecu&aacute;ria no Agroneg&oacute;cio Tocantinense, ministrada pelo engenheiro agr&ocirc;nomo e gestor da Terra Forte Centro de Neg&oacute;cios, Rafael Naves.
&ldquo;Acreditamos que investir no bem-estar animal na pecu&aacute;ria n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o moral, mas tamb&eacute;m estrat&eacute;gica, ajudando a melhorar a produ&ccedil;&atilde;o, a aceita&ccedil;&atilde;o no mercado e a sustentabilidade do setor&rdquo;, afirmou a secret&aacute;ria-executiva do Comit&ecirc; Pr&oacute;-Animais, Meriele Oliveira.

A Fazenda Terra Prometida, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/nao-e-so-musica-henrique-e-juliano-faturam-milhoes-com-criacao-de-gado" target="_blank" rel="noopener">propriedade de 270 alqueires dos cantores Henrique e Juliano</a>, realiza o leil&atilde;o virtual "Sofro de Ouro" nos dias 24 e 25 de mar&ccedil;o, &agrave;s 19h. O evento, em parceria com a Select Assessoria, oferece itens exclusivos em formato virtual, com participa&ccedil;&atilde;o aberta a interessados.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d4ae449c-5adc-43dc-a9ee-b3db36041977.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
A propriedade, que serve de moradia para os irm&atilde;os e suas fam&iacute;lias, &eacute; um exemplo de gest&atilde;o agropecu&aacute;ria bem-sucedida, segundo o portal Compre Rural. Com vastas pastagens, a fazenda abriga centenas de cabe&ccedil;as de gado Nelore Puro de Origem (P.O), al&eacute;m de contar com 90 baias e cerca de 50 funcion&aacute;rios.
A Terra Prometida tamb&eacute;m &eacute; um local de lazer e conv&iacute;vio familiar, com infraestrutura de destaque, entre eles um aeroporto, garagem para carros e piscina de borda infinita. <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/henrique-e-juliano-confira-5-curiosidades-sobre-a-dupla-sertaneja" target="_blank" rel="noopener">A fazenda foi palco do &aacute;lbum "Menos &eacute; Mais"</a> e abriga as resid&ecirc;ncias de Henrique, sua esposa Amanda, e de Juliano, ao lado de sua esposa Mohana, al&eacute;m da casa dos pais da dupla.

Uma fazenda que pertencia ao cantor Amado Batista foi vendida por R$ 350 milh&otilde;es, o que gerou grande repercuss&atilde;o no setor do agroneg&oacute;cio. A propriedade, localizada em Cocalinho, no Mato Grosso, tem 7.200 km&sup2; de extens&atilde;o, com 4.680 km&sup2; de &aacute;rea &uacute;til.&nbsp; As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal Metr&oacute;poles.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/50f25656-b873-459f-981e-dded6fa99d38.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | TV em Foco">
A venda ocorreu ap&oacute;s o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) multar o cantor em R$ 1 milh&atilde;o, em 2014, por desmatamento ilegal. Diante do impasse ambiental, Amado Batista optou por negociar a propriedade.
A fazenda conta com uma pista de pouso, 10 lagos, dois rios, quatro c&oacute;rregos e cerca de 17 mil cabe&ccedil;as de gado. Al&eacute;m disso, inclui 25 casas, ve&iacute;culos, diversos po&ccedil;os artesianos e equipamentos modernos. A estrutura tamb&eacute;m possui uma frota agr&iacute;cola de alto n&iacute;vel, o que refor&ccedil;a sua relev&acirc;ncia no setor.

Os cr&eacute;ditos de descarboniza&ccedil;&atilde;o (CBIOs) est&atilde;o com a rota tra&ccedil;ada para ingressar nas carteiras de investidores de todos os bolsos. A populariza&ccedil;&atilde;o desses ativos, j&aacute; bastante conhecidos no agroneg&oacute;cio e no setor de combust&iacute;veis, depende de alguns fatores que t&ecirc;m perspectivas positivas para 2025. Um deles &eacute; a proje&ccedil;&atilde;o sobre pre&ccedil;os. Outro &eacute; o interesse de assessorias de investimento.
Neste ano, h&aacute; uma expectativa de valoriza&ccedil;&atilde;o devido ao desequil&iacute;brio entre a oferta e a demanda dos cr&eacute;ditos. Quando vier, a alta tende a chamar a aten&ccedil;&atilde;o mesmo dos investidores menos atentos a esse mercado.
Embora n&atilde;o sejam maioria, j&aacute; h&aacute; escrit&oacute;rios de investimentos colocando o p&eacute; no setor. Tudo isso em um ano no qual as conversas sobre sustentabilidade e ativos "verdes" ficar&atilde;o ainda mais frequentes por conta da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas, a COP30, que ocorrer&aacute; em Bel&eacute;m (Par&aacute;) em novembro.
Hist&oacute;rico
Idealizado a partir da Pol&iacute;tica Nacional de Biocombust&iacute;veis (RenovaBio), institu&iacute;da pela Lei 13.576/2017, cada CBIO representa uma tonelada de di&oacute;xido de carbono (CO2) evitado. A emiss&atilde;o do cr&eacute;dito &eacute; feita por produtores de combust&iacute;veis renov&aacute;veis - como etanol, biodiesel e biometano - e o comprador obrigat&oacute;rio desses t&iacute;tulos s&atilde;o empresas distribuidoras de combust&iacute;veis f&oacute;sseis poluentes, para compensar suas emiss&otilde;es.
Para 2025, o Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Energ&eacute;tica (CNPE) definiu que as distribuidoras ter&atilde;o de comprar 40,39 milh&otilde;es de CBIO. A meta &eacute; desdobrada pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Petr&oacute;leo, G&aacute;s Natural e Biocombust&iacute;veis (ANP), que considera a participa&ccedil;&atilde;o de cada distribuidora no mercado. No ano passado, das 163 distribuidoras com metas, 97 cumpriram integralmente seus compromissos, cinco atingiram pelo menos 85% - e poder&atilde;o compensar o restante em 2025 - e 61 n&atilde;o cumpriram e ser&atilde;o autuadas.
Oferta x Demanda
Na avalia&ccedil;&atilde;o de Antonio Pontes, respons&aacute;vel de Produtos/Corporate &amp; Investment Banking e s&oacute;cio da The Hill Capital, n&atilde;o haver&aacute; oferta de cr&eacute;ditos suficiente este ano para suprir a demanda. "A meta do CNPE &eacute; de 40,39 milh&otilde;es de CBIO, enquanto a proje&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es est&aacute; estimada em 40 milh&otilde;es", diz o executivo. Segundo relat&oacute;rio do Ita&uacute; BBA de dezembro de 2024, a oferta deve ficar em 40,2 milh&otilde;es neste ano. "Al&eacute;m disso, as distribuidoras carregam metas atrasadas, atrav&eacute;s de liminares para prorrog&aacute;-las. Considerando tudo, a conta n&atilde;o fecha e deve levar a uma alta do pre&ccedil;o do CBIO", acrescenta Pontes.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/80c7899f-f13b-45da-9c76-33de0dab97b3.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Na The Hill Capital, escrit&oacute;rio ligado ao BTG Pactual, a atua&ccedil;&atilde;o &eacute; tanto pela parte emissora e vendedora de CBIO quanto pela parte obrigada a comprar os cr&eacute;ditos. Trata-se de uma vertical recente, segundo Pontes, mas que j&aacute; representa um volume de neg&oacute;cios relevante. Isso porque para uma empresa com faturamento anual na casa de R$ 1 bilh&atilde;o - e as empresas que precisam descarbonizar s&atilde;o as de grande porte -, a meta fica em torno de 150 mil unidades de CBIO, algo como R$ 12 milh&otilde;es. Ele conta que ainda &eacute; comum a compra ser pontual, mas a casa incentiva aquisi&ccedil;&otilde;es recorrentes, na busca por um pre&ccedil;o m&eacute;dio - assim como nos investimentos tradicionais.
A B3 &eacute; a respons&aacute;vel por disponibilizar o ambiente para registro da emiss&atilde;o, negocia&ccedil;&atilde;o e solicita&ccedil;&atilde;o de aposentadoria do CBIO, e hoje isso &eacute; acessado por institui&ccedil;&otilde;es financeiras ou representantes dos compradores. Leonardo Betanho, superintendente de Produtos de Balc&atilde;o na B3, destaca que h&aacute; integra&ccedil;&atilde;o com o sistema propriet&aacute;rio da ANP, um dos avan&ccedil;os mais recentes que deixou o "fluxo do produto mais aprimorado". Para este ano, o foco - do ponto de vista de infraestrutura - est&aacute; na eletronifica&ccedil;&atilde;o do produto, dado que h&aacute; negocia&ccedil;&otilde;es bilaterais que s&oacute; depois chegam ao ambiente de registro.
Os dados da B3 mostram que houve 42,5 milh&otilde;es de emiss&otilde;es de CBIO em 2024, alta de 18% ante 2023. Em termos de volume, os neg&oacute;cios com CBIO movimentaram R$ 7,8 bilh&otilde;es no ano passado, com queda de 13% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.
CBIO pode alcan&ccedil;ar investidor pessoa f&iacute;sica
A B3 informa que o CBIO &eacute; liberado para os investidores pessoa f&iacute;sica, mas n&atilde;o apresentou dados se h&aacute; alguma parcela desses clientes, de fato, investida. Mas h&aacute; medidas que visam apoiar o avan&ccedil;o do produto. Uma delas foi o lan&ccedil;amento, em setembro de 2022, do ICBIO B3, &iacute;ndice que consolida dados de desempenho do cr&eacute;dito de descarboniza&ccedil;&atilde;o, considerando os pre&ccedil;os m&eacute;dios de negocia&ccedil;&atilde;o.
Segundo Betanho, nenhum derivativo ou fundo de &iacute;ndice (ETF, na sigla em ingl&ecirc;s) foi criado a partir do ICBIO at&eacute; agora, mas diz que a B3 segue fomentando ideias e v&ecirc; avan&ccedil;o nessas possibilidades a partir da regra 175 da Comiss&atilde;o de Valores Mobili&aacute;rios (CVM) - que permite que fundos invistam at&eacute; 10% do patrim&ocirc;nio l&iacute;quido em ativos como o CBIO. "Abre um &lsquo;corredor&rsquo; para esses investimentos e temos a infraestrutura preparada para isso."

O Brasil deve exportar 14,798 milh&otilde;es de toneladas de soja em mar&ccedil;o, um crescimento de 9,2% (1,25 milh&atilde;o de toneladas) em compara&ccedil;&atilde;o com igual m&ecirc;s do ano passado, quando foram embarcados 13,548 milh&otilde;es de toneladas, apontou nesta quinta-feira (6), a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em rela&ccedil;&atilde;o a fevereiro deste ano, quando as exporta&ccedil;&otilde;es do gr&atilde;o totalizaram 9,586 milh&otilde;es de toneladas, o avan&ccedil;o previsto &eacute; de 54,4%.
As exporta&ccedil;&otilde;es de farelo de soja foram estimadas em 2,045 milh&otilde;es de toneladas neste m&ecirc;s, um aumento de 13,6% (244,5 mil toneladas) sobre o 1,8 milh&atilde;o de toneladas que foram embarcadas em mar&ccedil;o de 2024. Na compara&ccedil;&atilde;o com fevereiro deste ano, quando os embarques somaram 1,467 milh&atilde;o de toneladas, o crescimento projetado &eacute; ainda maior, de 39,4%.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/be3012e4-efb1-49a2-9e0c-efe1895ba2a4.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A proje&ccedil;&atilde;o da Anec para as exporta&ccedil;&otilde;es de milho em mar&ccedil;o &eacute; de 337,6 mil toneladas, uma alta de 140,2% (197,1 mil toneladas) em rela&ccedil;&atilde;o a mar&ccedil;o do ano passado, quando os embarques somaram 140,5 mil toneladas. No entanto, o volume representa uma queda expressiva de 73,8% na compara&ccedil;&atilde;o com fevereiro deste ano, quando o Brasil exportou 1,291 milh&atilde;o de toneladas do cereal.
Os embarques de trigo devem totalizar 145 mil toneladas neste m&ecirc;s, um recuo de 81,9% (654 mil toneladas) frente &agrave;s 799 mil toneladas registradas em igual per&iacute;odo de 2024. Na compara&ccedil;&atilde;o com fevereiro, quando as exporta&ccedil;&otilde;es foram de 553,3 mil toneladas, a retra&ccedil;&atilde;o projetada &eacute; de 73,8%.
Na semana entre 23 e 29 de fevereiro, foram exportados 3,394 milh&otilde;es de toneladas de soja; 417,8 mil toneladas de farelo; 222,3 mil toneladas de milho; e 85,1 mil toneladas de trigo, de acordo com os dados da Anec.
A previs&atilde;o para a semana de 2 a 8 de mar&ccedil;o, baseada no line-up dos portos, &eacute; de que os embarques de soja alcancem 4,122 milh&otilde;es de toneladas; os de farelo, 586,7 mil toneladas; os de milho, 175,5 mil toneladas, e os de trigo, 93 mil toneladas.

A Frente Parlamentar da Agropecu&aacute;ria (FPA), conhecida como bancada do agro, enviou um of&iacute;cio aos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, ambos do PT, com 20 sugest&otilde;es para diminuir os pre&ccedil;os dos alimentos no pa&iacute;s. As propostas foram elaboradas por entidades do setor que integram o Instituto Pensar Agro (IPA).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0e1fabc1-319f-44b3-bbfc-c94f8292a546.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pixabay">
S&atilde;o nove medidas de curto prazo e 11 de m&eacute;dio e longo prazos. De acordo com a IPA, a&ccedil;&otilde;es emergenciais s&atilde;o necess&aacute;rias, mas n&atilde;o substituem reformas estruturais que garantam previsibilidade e competitividade ao setor no longo prazo.
Entre as propostas apresentadas est&atilde;o medidas como a revis&atilde;o da tributa&ccedil;&atilde;o sobre fertilizantes e defensivos agr&iacute;colas e uma redu&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria do PIS/Cofins sobre insumos essenciais, como trigo e &oacute;leo vegetal, al&eacute;m de sugest&otilde;es a m&eacute;dio e longo prazos como a facilita&ccedil;&atilde;o do cr&eacute;dito rural e a expans&atilde;o da malha ferrovi&aacute;ria e hidrovi&aacute;ria.

A banda Lim&atilde;o com Mel est&aacute; confirmada como atra&ccedil;&atilde;o na 25&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Agrotins. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada ao Manchete do Tocantins pela Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o do governo.
Segundo a Secom, a banda vai se apresentar no dia 15 de maio. Al&eacute;m de Lim&atilde;o com Mel, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/bruno-and-marrone-sao-confirmados-como-atracao-na-agrotins-2025" target="_blank" rel="noopener">no mesmo dia, ter&aacute; o show da dupla sertaneja Bruno &amp; Marrone.</a>
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/be88a1d0-cfea-41fa-b79d-c52c47418781.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
A Agrotins 2025, que acontecer&aacute; de 14 a 18 de maio,&nbsp;<a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/agrotins-2025-tera-acesso-pelo-lago-de-palmas-e-infraestrutura-ampliada" target="_blank" rel="noopener">&eacute; a maior feira de tecnologia agropecu&aacute;ria da regi&atilde;o Norte e tem como objetivo impulsionar o agroneg&oacute;cio</a> por meio da inova&ccedil;&atilde;o e sustentabilidade
O evento reunir&aacute; produtores rurais, expositores e especialistas do setor para apresentar novas tecnologias, debater desafios do setor e promover neg&oacute;cios.

O governo federal publicou na noite desta segunda-feira (24) a Medida Provis&oacute;ria 1.289/2025, que abre cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio de R$ 4,178 bilh&otilde;es para as opera&ccedil;&otilde;es oficiais de cr&eacute;dito rural equalizadas pelo Tesouro Nacional no &acirc;mbito do Plano Safra.
A medida visa atender as linhas de cr&eacute;dito subsidiado do Plano Safra, com taxas de juros equalizadas pelo Tesouro, com contrata&ccedil;&otilde;es suspensas pelo Tesouro Nacional desde a &uacute;ltima sexta-feira (21). A MP, assinada pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), entrou em vigor nesta segunda j&aacute; e foi publicada em edi&ccedil;&atilde;o extra do Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/862b6ad7-f1b6-44f7-ac2e-a09e8801c7c8.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Wenderson Ara&uacute;jo | CNA">
Do montante total, R$ 2,752 bilh&otilde;es ser&atilde;o destinados &agrave; subven&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica de opera&ccedil;&otilde;es de investimento rural e agroindustrial, R$ 763,519 milh&otilde;es v&atilde;o para subven&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica de opera&ccedil;&otilde;es de custeio agropecu&aacute;rio e R$ 17,002 milh&otilde;es para equaliza&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es de comercializa&ccedil;&atilde;o nas linhas voltadas a m&eacute;dios e grandes produtores.
Outros R$ 645,782 milh&otilde;es ser&atilde;o direcionados a equaliza&ccedil;&atilde;o de linhas de cr&eacute;dito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).&nbsp;A edi&ccedil;&atilde;o da MP foi anunciada na &uacute;ltima sexta-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como sa&iacute;da para a retomada das contrata&ccedil;&otilde;es do cr&eacute;dito subsidiado do Plano Safra 2024/25. Os recursos, segundo Haddad, ser&atilde;o acomodados dentro dos limites do arcabou&ccedil;o fiscal, embora venham formalmente de cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio.
O Tesouro suspendeu as contrata&ccedil;&otilde;es de financiamentos subsidiados pelas 25 institui&ccedil;&otilde;es financeiras que operam o cr&eacute;dito rural desde a &uacute;ltima sexta-feira (21), em virtude da falta de aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento 2025 - que inclui recursos para subs&iacute;dio para pol&iacute;tica oficial de cr&eacute;dito agropecu&aacute;rio.
Ainda na sexta-feira, o Tesouro informou os bancos que a retomada das contrata&ccedil;&otilde;es estava liberada quando a MP fosse publicada. Cerca de R$ 50 bilh&otilde;es de recursos subsidiados do Plano Safra estavam bloqueados em virtude da suspens&atilde;o das linhas.

O Centro-Oeste dever&aacute; caminhar na contram&atilde;o do resto do Pa&iacute;s e ser a &uacute;nica regi&atilde;o a apresentar uma acelera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica em 2025. O desempenho econ&ocirc;mico regional deve ser impulsionado, sobretudo, pelo resultado agr&iacute;cola.
A safra de gr&atilde;os 2024/2025 ser&aacute; recorde e pode alcan&ccedil;ar 322,25 milh&otilde;es de toneladas, o que significa um aumento de 8,1% na compara&ccedil;&atilde;o com a de 2023/2024, prev&ecirc; a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/39172153-297b-40ee-b416-1d90e5ec0dfc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Soja | Foto Arquivo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A regi&atilde;o, que j&aacute; liderou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Pa&iacute;s em anos anteriores, v&ecirc; uma retomada ap&oacute;s um per&iacute;odo de desacelera&ccedil;&atilde;o devido a fatores clim&aacute;ticos adversos. Em segundo lugar a regi&atilde;o Norte, com evolu&ccedil;&atilde;o de 2,7%. Nordeste (2% de avan&ccedil;o), Sul (1,8%) e Sudeste (1,6%) completam o ranking
O avan&ccedil;o da riqueza na regi&atilde;o &eacute; confirmado por dados da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que mostram um crescimento expressivo no segmento private, o mais acelerado do Brasil. Na regi&atilde;o, a m&eacute;dia de crescimento do volume financeiro nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos foi de 20,9%, segundo a Anbima. &Eacute; o ritmo de alta mais acelerado do Brasil.
No Pa&iacute;s, nesse per&iacute;odo, o avan&ccedil;o foi de 9,3%. Acesse a reportagem completa e confira mais detalhes sobre o assunto e ainda um mapa interativo com o raio-X do crescimento econ&ocirc;mico de cada um dos Estados do Pa&iacute;s.

A Pol&iacute;cia Civil do Tocantins deflagrou a Opera&ccedil;&atilde;o Jequitib&aacute; para localizar e recuperar bovinos furtados de uma fazenda, em Monte do Carmo.
No decorrer da a&ccedil;&atilde;o policial, os agentes conseguiram localizar 28 cabe&ccedil;as de gado em uma propriedade destinada a confinamento. Os animais est&atilde;o avaliados em R$ 98 mil. &nbsp;A opera&ccedil;&atilde;o aconteceu na &uacute;ltima sexta-feira (21).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ce8715f0-a7c7-4ccb-abac-d3e2d47f2ecd.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rog&eacute;rio de Oliveira | Governo do Tocantins">
Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, um vaqueiro, de iniciais R.C.S., de 34 anos, se associou a um comparsa e estaria desviando cabe&ccedil;as de gado da fazenda em que trabalhava em Monte do Carmo. Ele foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo e na delegacia confessou que estava, de fato, desviando animais da fazenda.
"Seguiremos firmes na investiga&ccedil;&atilde;o a fim de identificar todos os envolvidos nessa cadeia criminosa, bem como recuperar os demais animais subtra&iacute;dos da fazenda", afirmou o delegado Gustavo Andrade.

O ano de 2025 come&ccedil;a movimentado para o agroneg&oacute;cio no Tocantins, com feiras e exposi&ccedil;&otilde;es programadas em v&aacute;rios munic&iacute;pios. Destaques como a Agro 360, a Expoagro de Gurupi e a Tech Farm Show j&aacute; t&ecirc;m datas confirmadas, al&eacute;m de eventos tradicionais em Para&iacute;so do Tocantins, Miranorte e Augustin&oacute;polis.
O Manchete do Tocantins reuniu a lista completa das principais feiras do estado, que prometem impulsionar neg&oacute;cios, promover aprendizado e apresentar novas tecnologias ao setor.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e4544173-1f48-4a3d-b2bf-8fd05a2e4299.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Minist&eacute;rio das Comunica&ccedil;&otilde;es">
1. Agro 360
A feira Agro 360 ser&aacute; realizada nos dias 24 e 26 de abril de 2025, na Fazenda Estrela do Norte, em Peixe, no Tocantins.
2. Expoagro de Gurupi
A Expoagro de Gurupi ir&aacute; acontecer nos dias 27 de maio, no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es Ant&ocirc;nio Lisboa da Cruz, em Gurupi.
3. Tech Farm Show
A Tech Farm Show ser&aacute; realizada em Gurupi, &agrave;s margens da BR 153, km 664, entre os dias 3 a 5 de abril.
4. Expoagro de Para&iacute;so do Tocantins
A Expo. de Para&iacute;so do Tocantins ser&aacute; realizada do dia 30 de maio ao dia 8 de junho, no Sindicato Rural de Para&iacute;so.
5. Expoagro de Abreul&acirc;ndia
A Expo. de Abreul&acirc;ndia ser&aacute; realizada do dia 1&deg; ao dia 4 de outubro, no Park de Exposi&ccedil;&atilde;o Agropecu&aacute;rio de Abreul&acirc;ndia.
6. Expoagro de Miranorte
A Expoagro de Miranorte vai acontecer do dia 31 de maio a 7 de junho, no Parque de Exposi&ccedil;&atilde;o Agropecu&aacute;ria de Miranorte.
7. Expoagro de Augustin&oacute;polis
A Expoagro de Augustin&oacute;polis ser&aacute; entre os dias 4 e 11 de outubro, no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es Dilson Martins.
8. Expoagro de Barrol&acirc;ndia
A Expoagro de Barrol&acirc;ndia est&aacute; com data marcada para acontecer entre os dias 25 de maio ao dia 1&deg; de junho, no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es de Barrol&acirc;ndia.
9. Expoagro de Arapoema
O evento ser&aacute; realizado entre os dias 21 a 29 de junho, no Parque de Exposi&ccedil;&atilde;o de Arapoema.
10.&nbsp;Expoagro de Dois Irm&atilde;os
O local do evento ser&aacute; no Parque Agropecu&aacute;rio de Dois Irm&atilde;os. O presidente do Sindicato Rural do munic&iacute;pio, Francisco Carlos Assi Tozzatti, informou que o per&iacute;odo prov&aacute;vel de realiza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; entre o final de agosto e o come&ccedil;o de setembro.

A produ&ccedil;&atilde;o brasileira de gr&atilde;os deve alcan&ccedil;ar 325,71 milh&otilde;es de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 9,4% em compara&ccedil;&atilde;o com a temporada anterior 2023/24 (297,75 milh&otilde;es de t). O resultado &eacute; reflexo do aumento de 2,1% na &aacute;rea cultivada, estimada em 81,6 milh&otilde;es de hectares e da recupera&ccedil;&atilde;o de 7,1% na produtividade m&eacute;dia das lavouras, prevista para 3.990 quilos por hectare.
Caso esse cen&aacute;rio se confirme no final do ciclo, este ser&aacute; o maior volume a ser colhido na s&eacute;rie hist&oacute;rica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujo 5&ordm; Levantamento da Safra de Gr&atilde;os 2024/25 foi divulgado hoje. Em compara&ccedil;&atilde;o com a pesquisa anterior, houve aumento de 1,1% (3,46 milh&otilde;es de t).
Segundo comunicado da Conab, a produ&ccedil;&atilde;o total de milho deve atingir 122 milh&otilde;es de toneladas, alta de 5,5% sobre a colheita no ciclo anterior (115,70 milh&otilde;es de t). Nesta temporada houve uma redu&ccedil;&atilde;o de 6,6% na &aacute;rea semeada para o milho ver&atilde;o (1&ordf; safra). Mas essa queda foi compensada pelo ganho da produtividade m&eacute;dia, superior em 9,9% &agrave; 2023/24.
Com isso, a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que sejam colhidos 23,6 milh&otilde;es de toneladas apenas neste primeiro ciclo (22,96 milh&otilde;es de t em 2023/24). J&aacute; a 2&ordf; safra do gr&atilde;o, de inverno, a semeadura j&aacute; foi realizada em 18,8% da &aacute;rea. As condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas s&atilde;o favor&aacute;veis e projeta-se, no momento, crescimento de 2,4% para a &aacute;rea de plantio, refletindo-se em uma produ&ccedil;&atilde;o de 96,05 milh&otilde;es de toneladas, crescimento de 6,4% (90,26 milh&otilde;es de t em 2023/24).
O plantio do milho 2&ordf; acompanha a velocidade de colheita da soja, explicou a Conab. Com 14,8% da &aacute;rea j&aacute; colhida, a produ&ccedil;&atilde;o da oleaginosa est&aacute; estimada em 166,01 milh&otilde;es de toneladas, 18,3 milh&otilde;es de toneladas acima do total produzido na safra anterior.
"O resultado reflete o aumento na &aacute;rea destinada para a cultura combinada com a recupera&ccedil;&atilde;o da produtividade m&eacute;dia nas lavouras do Pa&iacute;s", argumentou a estatal. As condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas foram favor&aacute;veis, principalmente no Paran&aacute;, em Santa Catarina e na maioria dos estados do Centro-Oeste. As exce&ccedil;&otilde;es ficam para Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que registraram restri&ccedil;&atilde;o h&iacute;drica a partir de meados de dezembro.
No caso do algod&atilde;o, a expectativa &eacute; que haja um crescimento de 4,8% na &aacute;rea de plantio, estimada em 2 milh&otilde;es de hectares. A semeadura da fibra j&aacute; passa de 87% da &aacute;rea prevista e a perspectiva aponta para uma produ&ccedil;&atilde;o de pluma em 3,76 milh&otilde;es de toneladas, um novo recorde para a cultura caso o resultado se confirme. Na safra passada, a produ&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ou 3,70 milh&otilde;es de t, representando aumento de 1,6%.
Com a semeadura praticamente conclu&iacute;da, a &aacute;rea destinada para o arroz deve atingir 1,7 milh&atilde;o de hectares, 6,4% superior &agrave; &aacute;rea cultivada na safra anterior. No Rio Grande do Sul, maior produtor do gr&atilde;o no pa&iacute;s, as altas temperaturas e a redu&ccedil;&atilde;o h&iacute;drica dos reservat&oacute;rios, em algumas regi&otilde;es do estado, embora n&atilde;o indiquem redu&ccedil;&atilde;o de produtividade m&eacute;dia, causam preocupa&ccedil;&otilde;es aos produtores. A Conab estima que a produ&ccedil;&atilde;o pode atingir 11,79 milh&otilde;es de toneladas, alta de 11,4% quando comparada com a colheita da safra passada (10,59 milh&otilde;es de t).
Para o feij&atilde;o, a Companhia tamb&eacute;m espera um maior volume colhido em 2024/25, com as tr&ecirc;s safras da leguminosa alcan&ccedil;ando 3,35 milh&otilde;es de toneladas, aumento de 3,2% ante 2023/24 (3,24 milh&otilde;es de t). A primeira safra do produto se encontra em diversos est&aacute;gios fenol&oacute;gicos e 47% da &aacute;rea estava colhida em 10 de fevereiro.
A Conab verifica aumento tanto de &aacute;rea como de produtividade, com a produ&ccedil;&atilde;o estimada em 1,11 milh&atilde;o de toneladas (aumento de 17,3% ante 2023/24, que foi de 942,3 mil t). Para a segunda safra de feij&atilde;o, o plantio est&aacute; em fase inicial e a expectativa &eacute; que a colheita pode atingir 1,46 milh&atilde;o de toneladas, queda de 3,1% ante 2023/24 (1,51 milh&atilde;o de t); enquanto que na terceira a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que sejam colhidas 778,9 mil de toneladas, baixa de 1,4% (789,9 mil t em 2023/24).
Para as culturas de inverno, conforme a Conab, as primeiras estimativas, resultantes de modelos estat&iacute;sticos, an&aacute;lise de mercado, previs&otilde;es clim&aacute;ticas e informa&ccedil;&otilde;es preliminares, indicam a produ&ccedil;&atilde;o de trigo, principal produto cultivado, em 9,12 milh&otilde;es de toneladas, aumento de 15,6% ante o ano passado (7,89 milh&otilde;es de t). O in&iacute;cio do plantio no Paran&aacute; tem in&iacute;cio a partir de meados de abril e no Rio Grande do Sul em maio. Os estados representam 80% da produ&ccedil;&atilde;o trit&iacute;cola do Pa&iacute;s.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) disse que viajar&aacute; ao Jap&atilde;o no dia 27 deste m&ecirc;s para tentar abrir o mercado japon&ecirc;s para as exporta&ccedil;&otilde;es de carne do Brasil.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1774e4ad-aa0a-4a5d-94c6-998bb7c3b4da.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
"Eu agora dia 27 vou para o Jap&atilde;o com a perspectiva de abrir o mercado do Jap&atilde;o para a carne brasileira. J&aacute; tinha aberto em 2005 para comprar frutas brasileiras. &Eacute; assim que o Brasil &eacute; respeitado", declarou, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Di&aacute;rio FM, de Macap&aacute;, nesta quarta-feira (12).
Lula criticou a condu&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica externa durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e disse que seu esfor&ccedil;o, nos &uacute;ltimos anos, tem sido de abrir mercados e estipular rela&ccedil;&otilde;es com os mais diversos pa&iacute;ses.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) editou decreto que cria o Programa de Regulariza&ccedil;&atilde;o de D&iacute;vidas e Facilita&ccedil;&atilde;o de Acesso ao Cr&eacute;dito Rural da Agricultura Familiar, o Desenrola Rural.
De acordo com o texto, publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU), o objetivo &eacute; promover medidas que facilitem o acesso a novos financiamentos e facilitar a liquida&ccedil;&atilde;o ou a renegocia&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas dos agricultores familiares e das cooperativas da agricultura familiar.
"As institui&ccedil;&otilde;es financeiras autorizadas a operar cr&eacute;dito rural pelo Banco Central do Brasil, no &acirc;mbito do Desenrola Rural, conforme suas pr&oacute;prias pol&iacute;ticas de cr&eacute;dito e cobran&ccedil;a, poder&atilde;o conceder descontos para liquida&ccedil;&atilde;o ou renegocia&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito contabilizadas em preju&iacute;zo ou em atraso h&aacute; mais de cento e oitenta dias na data de publica&ccedil;&atilde;o deste Decreto, desde que contratadas por benefici&aacute;rios do Pronaf, das cooperativas da agricultura familiar, do PNCF, do PNRA, ou por ind&iacute;genas e quilombolas", diz o decreto.
"Os custos decorrentes s&atilde;o de exclusiva responsabilidade das institui&ccedil;&otilde;es financeiras concedentes", completa o texto.

No Tocantins, um modelo de leil&atilde;o se destaca entre os demais. O motivo? Mistura a agropecu&aacute;ria e o p&uacute;blico feminino, que &eacute;, historicamente, coadjuvante em eventos como esse. Trata-se do Leil&atilde;o Mulheres do Agro. Inovadora e bem-sucedida, a a&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou em 2023 e atrai v&aacute;rios frequentadores.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/090c3ea6-88ec-4b82-926b-77f9a885f7c6.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Edi&ccedil;&atilde;o do leil&atilde;o realizada em Formoso do Araguaia em 2024 | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
Em entrevista ao&nbsp;Manchete do Tocantins, a empres&aacute;ria Lilian Maranh&atilde;o, 35 anos, criadora do evento, disse que o leil&atilde;o &eacute; um sonho. "O Leil&atilde;o Mulheres do Agro &eacute; um sonho que tinha de mostrar a for&ccedil;a da mulher tocantinense e, aos poucos, ir valorizando as mulheres que amam trabalhar com gado!"
"Falar sobre o Leil&atilde;o Mulheres do Agro &eacute; uma satisfa&ccedil;&atilde;o. Acredito na for&ccedil;a da mulheres, a mulher vem conquistando um espa&ccedil;o significativo no agroneg&oacute;cio, uma vez que possui um dom nato pra liderar al&eacute;m de uma capacidade organizacional, criatividade, intelig&ecirc;ncia emocional", afirmou a pecuarista Elizabeth Vieira, frequentadora do evento.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c98d068c-862a-4be3-871e-8818842673a9.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Lilian Maranh&atilde;o, criadora do leil&atilde;o | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
A advogada Hellen Peres, que tamb&eacute;m participa do leil&atilde;o desde a primeira edi&ccedil;&atilde;o, contou que o projeto a ajudou no fortalecimento de carreira. "Primeiro, ampliou minha rede de contatos com produtores rurais, pecuaristas e investidores do setor permitindo uma aproxima&ccedil;&atilde;o direta com as demandas jur&iacute;dicas do agro", relatou a advogada, ao acrescentar que o evento mostra a import&acirc;ncia da mulher no agroneg&oacute;cio.
O evento acontece em v&aacute;rias cidades no Tocantins. Foram realizadas edi&ccedil;&otilde;es em Gurupi, Para&iacute;so do Tocantins, Formoso do Araguaia e Alvorada. "O projeto come&ccedil;ou em 2023 e j&aacute; foram realizados mais de sete edi&ccedil;&otilde;es. Neste ano, ter&aacute; outras edi&ccedil;&otilde;es", contou Lilian. "Gurupi &eacute; muito forte na pecu&aacute;ria, mas outras cidades tamb&eacute;m t&ecirc;m gado de excel&ecirc;ncia e sempre diversificando o p&uacute;blico e conhecendo mulheres que inspiram no agroneg&oacute;cio", emendou.
Lilian afirmou que o evento n&atilde;o &eacute; exclusivo para mulheres e destacou que v&aacute;rios homens tamb&eacute;m levam gado. "O evento n&atilde;o &eacute; restrito apenas para n&oacute;s, mas tem v&aacute;rios homens que levam gado e suas mulheres acompanham tamb&eacute;m. Tive a oportunidade de conhecer pecuaristas que criam gado com a mais alta gen&eacute;tica, mulheres que me inspiram at&eacute; hoje", declarou empres&aacute;ria.&nbsp;
O evento acontece a cada dois ou tr&ecirc;s meses, movimentando entre R$ 2,5 milh&otilde;es e R$ 3,5 milh&otilde;es por edi&ccedil;&atilde;o, segundo as organizadoras. "Meu principal objetivo do leil&atilde;o &eacute; mostrar que n&oacute;s, mulheres, podemos ser mulheres, donas de casa, m&atilde;e, filha, esposa, administrar empresas, fazendas e tamb&eacute;m colocar a 'm&atilde;o na massa', como sempre costumo falar. Amo trabalhar, porque acredito que nada vence o trabalho", pontuou Lilian. Cerca de 100 mulheres participam do evento a cada edi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Apesar do sucesso, ainda h&aacute; muitos desafios. "Muitos homens olham, para n&oacute;s, pensando que n&atilde;o somos capazes de desenvolver o mesmo trabalho que eles. S&oacute; que j&aacute; come&ccedil;amos a mostrar nossa for&ccedil;a, principalmente, nas redes sociais. Em contrapartida, tem in&uacute;meros homens que elogiam quando veem mulheres na lideran&ccedil;a de v&aacute;rios trabalhos relacionados ao agroneg&oacute;cio", ressaltou Lilian.
A pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o deve acontecer no come&ccedil;o de mar&ccedil;o, em Para&iacute;so ou Formoso do Araguaia. A expectativa &eacute; alcan&ccedil;ar a marca de 300 participantes.

O pre&ccedil;o do caf&eacute; deve continuar subindo nas pr&oacute;ximas semanas, pelo menos at&eacute; a safra deste ano, que come&ccedil;a a ser colhida por volta de abril ou maio. A afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria do Caf&eacute; (Abic). A principal causa do aumento nos pre&ccedil;os s&atilde;o os eventos clim&aacute;ticos, que influenciam na safra do gr&atilde;o. O aumento do consumo em todo o mundo e a chegada de um novo mercado consumidor global, a China, tamb&eacute;m influenciam.&nbsp;
Segundo a entidade, esse impacto sobre os pre&ccedil;os deve se manter por mais dois ou tr&ecirc;s meses. Depois, deve vir um momento de arrefecimento no valor do produto, com uma certa estabiliza&ccedil;&atilde;o. A queda de pre&ccedil;os, no entanto, s&oacute; dever&aacute; acontecer a partir da safra do pr&oacute;ximo ano, estima a associa&ccedil;&atilde;o.
O aumento no pre&ccedil;o do caf&eacute; vem sendo observado desde novembro do ano passado. E n&atilde;o &eacute; um fen&ocirc;meno apenas no Brasil, que &eacute; o principal exportador mundial de caf&eacute; no mundo, representando quase 40% da produ&ccedil;&atilde;o mundial, seguido pelo Vietn&atilde; (em torno de 17%) e pela Col&ocirc;mbia.
Safra
Em 2020, a safra brasileira bateu recordes, mas os anos seguintes foram ruins para a lavoura, influenciado pelo clima. Em 2021, houve uma geada que dizimou quase 20% da safra de ar&aacute;bica. Em 2022, ela n&atilde;o conseguiu se recuperar &ndash; no geral, a safra demora dois anos para que isso ocorra, explicou a Abic.&nbsp;
J&aacute; em 2023, a lavoura sofreu os efeitos do El Ni&ntilde;o [fen&ocirc;meno que afeta o clima em todo o planeta], com um per&iacute;odo longo de estiagem e altas temperaturas. E, no ano passado, o fen&ocirc;meno que atuou foi o La Ni&ntilde;a, que trouxe chuvas alongadas.&nbsp;
&ldquo;Isso &eacute; muito ruim para a lavoura&rdquo;, explicou &nbsp;o presidente da Abic, Pavel Cardoso, acrescentando que a safra que ser&aacute; colhida neste ano ser&aacute; ligeiramente menor que a do ano passado.
&ldquo;Esse ac&uacute;mulo de quatro anos de problemas clim&aacute;ticos e o crescimento da demanda global d&atilde;o a explica&ccedil;&atilde;o dessa escalada de pre&ccedil;os no caf&eacute;&rdquo;, ressaltou.
Com todos esses problemas clim&aacute;ticos afetando a lavoura, os produtores precisaram aumentar os gastos para a produ&ccedil;&atilde;o. Com isso, o custo da mat&eacute;ria-prima subiu. A ind&uacute;stria, informou a Abic, teve aumentos superiores a 200% e teve que repassar parte disso, em torno de 38%, ao consumidor.
Todos esses fatores conjugados acabaram contribuindo para a alta dos pre&ccedil;os da commodity nas bolsas internacionais, o que tamb&eacute;m traz reflexos para o bolso do consumidor. Na Bolsa de Nova York, os principais contratos de caf&eacute; ar&aacute;bica atingiram os valores mais altos da hist&oacute;ria. Hoje, por exemplo, a cota&ccedil;&atilde;o voltou a subir e batia recorde, chegando US$ 3,97 a libra-peso.&nbsp;
&ldquo;Em rela&ccedil;&atilde;o a esse recorde, que est&aacute; quase chegando a US$ 4 a libra-peso, muito se atribuiu a uma potencializa&ccedil;&atilde;o dessa oferta curta. &Eacute; uma entrada forte de fundos que gera um n&uacute;mero hist&oacute;rico, mas que &eacute; potencialmente importante para a reflex&atilde;o de todo o setor. Esse momento &eacute; ganho para todos? &Eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o que cabe a todos n&oacute;s refletir&rdquo;, disse Cardoso. &ldquo;Essa escalada em algum momento vai parar, mas n&atilde;o se sabe quando. Essa &eacute; a pergunta que todos n&oacute;s fazemos&rdquo;.
Estimativas
A Abic espera que a safra deste ano, que come&ccedil;a a ser colhida em abril, ajude a estabilizar os pre&ccedil;os. O setor tamb&eacute;m tem uma grande expectativa para a safra do ano que vem, que pode bater o recorde de 2020, ajudando a ampliar a oferta e diminuir os pre&ccedil;os do produto. Enquanto isso n&atilde;o ocorre, o consumidor ainda deve sofrer com o aumento no caf&eacute; j&aacute; que a ind&uacute;stria ainda tem repasses a fazer pelo seu alto custo.
&ldquo;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mat&eacute;ria-prima, devemos ter ainda alguma volatilidade adicional at&eacute; a chegada da safra, que deve tensionar por conta de uma oferta muito curta. A partir da chegada dessa safra, entendemos que haver&aacute; alguma estabilidade. E quando tivermos finalizado a colheita, portanto, com um olhar para 2026, esperamos ter uma grande safra, possivelmente superior a 2020, quando tivemos safra recorde&rdquo;, informou Cardoso,&nbsp;
&ldquo;Com rela&ccedil;&atilde;o ao consumidor, teremos algum aumento adicional, afinal, tivemos aumentos superiores a 180% para a ind&uacute;stria, que absorveu esse aumento e repassou parte disso para os mercados, chegando a 37% para os consumidores. Ent&atilde;o, parte desse aumento ser&aacute; transferido para os varejistas e, consequentemente, aos consumidores&rdquo;, explicou.
Dados do setor
O consumo da bebida no Brasil entre novembro de 2023 e outubro de 2024 cresceu 1,11% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Abic nesta quarta-feira (5).&nbsp;
O Brasil, que &eacute; o maior produtor e exportador do produto, &eacute; tamb&eacute;m o segundo maior consumidor mundial de caf&eacute;, tendo consumido 21,916 milh&otilde;es de sacas em 2024, o que significou 4,1 milh&otilde;es de sacas a menos do que &eacute; consumido pelo pa&iacute;s que est&aacute; na lideran&ccedil;a desse ranking, os Estados Unidos. Os dados do setor tamb&eacute;m informaram que o brasileiro consome, em m&eacute;dia, 1.430 x&iacute;caras/ano de caf&eacute;.
O faturamento da ind&uacute;stria de caf&eacute; torrado no mercado interno somou R$ 36,82 bilh&otilde;es no ano passado, uma varia&ccedil;&atilde;o de 60,85% quando comparado a 2023. A altera&ccedil;&atilde;o ocorre devido ao aumento do pre&ccedil;o do caf&eacute; na g&ocirc;ndola. No mercado externo, o faturamento foi de R$ 134 milh&otilde;es.
Os caf&eacute;s especiais sofreram um aumento de 9,80%, quando comparado o per&iacute;odo de janeiro de 2024 com dezembro de 2024. J&aacute; a categoria de caf&eacute;s Gourmets registrou um aumento de 16,17%; os caf&eacute;s Superiores, de 34,38%; e os caf&eacute;s Tradicionais e Extrafortes, tiveram aumento de 39,36%. Os caf&eacute;s em c&aacute;psula tamb&eacute;m registraram um aumento nos pre&ccedil;os (2,07%).
Nos &uacute;ltimos quatro anos, a mat&eacute;ria-prima aumentou 224%, e o caf&eacute; no varejo aumentou 110%. No &uacute;ltimo ano, a varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;o ao consumidor do caf&eacute; torrado e mo&iacute;do foi de 37,4%, um aumento maior que a m&eacute;dia da cesta b&aacute;sica (2,7%).

Os donos de estabelecimentos agropecu&aacute;rios t&ecirc;m at&eacute; o dia 31 de mar&ccedil;o para realizar o recadastramento obrigat&oacute;rio. &Eacute; esperado que 522 estabelecimentos agropecu&aacute;rios sejam recadastrados, segundo o governo estadual.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/09024add-ae56-439b-b28f-0a5f6295fb0f.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Keven Lopes | Governo do Tocantins">
A Instru&ccedil;&atilde;o Normativa n&deg; 2, de 15 de janeiro de 2025 foi editada pela Ag&ecirc;ncia de Defesa Agropecu&aacute;ria (Adapec). Ela estabelece que comercializa&ccedil;&atilde;o, armazenamento, aplica&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o de produtos para uso na agropecu&aacute;ria em estabelecimento comercial ou industrial somente ser&atilde;o autorizadas ap&oacute;s o cadastro de suas atividades na Adapec, com o Certificado de Registro.
Para a realiza&ccedil;&atilde;o do recadastramento, o empres&aacute;rio deve acessar o <a href="https://www.to.gov.br/adapec" target="_blank" rel="noopener">site da Adapec</a> e imprimir o requerimento, depois deve preencher e juntar os documentos indicados para a &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o do estabelecimento, com prazos de validade certos, recolher a taxa e entregar a documenta&ccedil;&atilde;o na unidade local da Adapec do respectivo munic&iacute;pio.

Um fazendeiro de Brotas, no interior de S&atilde;o Paulo, foi condenado a quatro anos e sete meses de pris&atilde;o, inicialmente em regime semiaberto, e ao pagamento de multa pelo abandono de centenas de animais, entre b&uacute;falas, cavalos e p&ocirc;neis. O fazendeiro foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d7605e73-3e19-4513-9a92-2b59ef2013eb.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Freepik">
O Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo (MPSP), que apresentou a den&uacute;ncia, afirmou que o r&eacute;u produzia latic&iacute;nios e tinha centenas de b&uacute;falas leiteiras na fazenda. Segundo o MPSP, depois de 2021, entretanto, perdeu o interesse na atividade. Mais tarde, parte da fazenda foi arrendada para produ&ccedil;&atilde;o de soja.
Conforme o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, com o t&eacute;rmino da atividade com as b&uacute;falas, os animais foram abandonados e n&atilde;o tiveram qualquer cuidado do administrador da fazenda. Pelo menos 133 b&uacute;falas morreram e muitas adoeceram.
O nome do fazendeiro, assim como o da fazenda, n&atilde;o foi divulgado. Tamb&eacute;m n&atilde;o foi informado o valor a multa para o r&eacute;u.

A produ&ccedil;&atilde;o total estimada para a safra de caf&eacute; beneficiado brasileiro este ano &eacute; de 51,8 milh&otilde;es de sacas, o que, se confirmado, representar&aacute; uma queda de 4,4% na compara&ccedil;&atilde;o com a safra anterior. O 1&ordm; Levantamento de Caf&eacute; - Safra 2025 foi divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (28) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos, explica que essa queda &eacute; reflexo de toda uma conjuntura clim&aacute;tica observada desde 2021 no pa&iacute;s.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ef10a45f-7287-4e72-bd8f-19d3c330cd54.png?width=850&amp;height=500" alt="Caf&eacute; | Foto: Paula Laboissi&eacute;re | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Esse &eacute; o primeiro resultado da previs&atilde;o da safra de caf&eacute; de 2025. A Conab monitora a safra cafeeira e divulga quatro estimativas ao ano. Esse resultado tem como t&ocirc;nica o reflexo, ainda, do clima em 2021, em 2023, e em parte de 2024. Ela se ainda se mostra uma safra desafiadora&rdquo;, disse Vasconcellos.
De acordo com a Conab, a produtividade foi prejudicada por fatores como altas temperaturas e restri&ccedil;&atilde;o h&iacute;drica durante as fases de flora&ccedil;&atilde;o, o que deve resultar em uma colheita m&eacute;dia de 28 sacas por hectare, o que corresponde a uma redu&ccedil;&atilde;o de 3% na compara&ccedil;&atilde;o com 2024.
O resultado deve ser negativo mesmo havendo crescimento de 0,5% na &aacute;rea total destinada a cultivo de caf&eacute; no Brasil, que ficou em 2,25 milh&otilde;es de hectares, sendo 1,85 milh&atilde;o para produ&ccedil;&atilde;o e 46 mil hectares para forma&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Para o caf&eacute; ar&aacute;bica, a estimativa aponta uma produ&ccedil;&atilde;o de 34,7 milh&otilde;es de sacas, uma queda de 12,4% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior. Esse desempenho reflete o ciclo de baixa bienalidade e as adversidades clim&aacute;ticas, especialmente em Minas Gerais, maior produtor do pa&iacute;s, onde a redu&ccedil;&atilde;o foi de 12,1%&rdquo;, informou a Conab.
No caso do caf&eacute; conilon, a estimativa da Conab &eacute; de uma produ&ccedil;&atilde;o totalizada em 17,1 milh&otilde;es de sacas. Se confirmado, o resultado representar&aacute;, segundo a Conab, um &ldquo;crescimento expressivo&rdquo; de 17,2%.

A Administra&ccedil;&atilde;o-Geral de Aduanas da China (GACC) notificou o governo brasileiro informando a detec&ccedil;&atilde;o de pestes e revestimento de pesticidas na soja exportada por cinco unidades de empresas brasileiras ao pa&iacute;s asi&aacute;tico.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/39172153-297b-40ee-b416-1d90e5ec0dfc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Soja | Foto: Arquivo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
As exporta&ccedil;&otilde;es de soja dessas unidades para a China foram temporariamente suspensas enquanto a causa das n&atilde;o conformidades s&atilde;o investigadas.
Em nota, o Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Mapa) brasileiro disse que foi informado previamente pelo governo chin&ecirc;s da suspens&atilde;o e que a&ccedil;&otilde;es para avalia&ccedil;&atilde;o dos casos j&aacute; est&atilde;o em curso.
&ldquo;O Mapa possui expectativa do recebimento, na maior brevidade poss&iacute;vel, dos planos de a&ccedil;&atilde;o das empresas envolvidas para demonstrar os procedimentos adotados para evitar novas ocorr&ecirc;ncias das n&atilde;o conformidades detectadas pelos chineses. Da mesma forma, o Mapa intensificar&aacute; as a&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o nos embarques de soja do Brasil para a China&rdquo;, diz o texto.
De acordo com a pasta, a partir das a&ccedil;&otilde;es adotadas, o governo brasileiro transmitir&aacute; todas as informa&ccedil;&otilde;es relevantes para avalia&ccedil;&atilde;o pelas autoridades chinesas e solicitar&aacute; a revoga&ccedil;&atilde;o da suspens&atilde;o tempor&aacute;ria em vigor.
&ldquo;O tema est&aacute; sendo tratado com naturalidade, considerando que n&atilde;o conformidades, como estas indicadas pelo lado chin&ecirc;s, s&atilde;o pass&iacute;veis de acontecer na rotina das exporta&ccedil;&otilde;es e a&ccedil;&otilde;es para corre&ccedil;&atilde;o de eventuais desvios s&atilde;o sempre importantes para o fortalecimento das rela&ccedil;&otilde;es de confian&ccedil;a&rdquo;, disse o Mapa.
Segundo o governo brasileiro, a suspens&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es de soja dessas cinco unidades n&atilde;o dever&aacute; trazer impacto significativo nas vendas ao exterior do produto brasileiro.
&ldquo;Vale refor&ccedil;ar que outras unidades das empresas notificadas seguem exportando normalmente para a China, sendo as suspens&otilde;es v&aacute;lidas apenas para as cinco unidades oficialmente notificadas. Portanto, os volumes negociados pelo Brasil n&atilde;o ser&atilde;o afetados em fun&ccedil;&atilde;o desta suspens&atilde;o tempor&aacute;ria destas cinco unidades notificadas&rdquo;, disse o Mapa.

A dupla sertaneja Henrique e Juliano &eacute; reconhecida em todo o Brasil por hits como "At&eacute; Voc&ecirc; Voltar", "Flor e o Beija-Flor" e "Quase Algo". No entanto, o sucesso dos artistas vai muito al&eacute;m da m&uacute;sica. Naturais do Tocantins, eles tamb&eacute;m se destacam no ramo da pecu&aacute;ria, tendo faturado R$ 56 milh&otilde;es em um leil&atilde;o de nelores realizado no ano passado.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/455e7644-1a67-4872-b311-7688116b8cfb.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Irm&atilde;os Henrique e Juliano na fazenda | Foto: Instagram">
Os cantores s&atilde;o homens do campo e possuem uma fazenda milion&aacute;ria no Tocantins, chamada Terra Prometida, que tem gados nelore e ra&ccedil;as nobres. Localizada na cidade de Porto Nacional, a fazenda &eacute; uma das mais lucrativas do Brasil em leil&otilde;es. A propriedade tem 270 alqueires de terra ao todo, que servem de moradia para os irm&atilde;os, momentos de lazer com fam&iacute;lia e amigos, al&eacute;m do trabalho.&nbsp;
De acordo com o portal Compre Rural, a fazenda &eacute; um exemplo de gest&atilde;o agropecu&aacute;ria bem-sucedida. A propriedade &eacute; um verdadeiro para&iacute;so, combinando vastas pastagens com a cria&ccedil;&atilde;o de gado de alta qualidade, incluindo a renomada ra&ccedil;a Nelore.
Centenas de cabe&ccedil;as de gados nelore s&atilde;o criadas. no local. A fazenda tem a particularidade de ter apenas animais Puro de Origem (P.O). O local tem 90 baias prontas para os animais e m&eacute;dia de 50 funcion&aacute;rios. A dupla sertaneja tem grande afei&ccedil;&atilde;o pela propriedade, e a Terra Prometida foi palco do &aacute;lbum "Menos &eacute; Mais".&nbsp;
A fazenda tamb&eacute;m &eacute; o lar de toda a fam&iacute;lia da dupla sertaneja. No local, est&atilde;o a casa dos pais dos cantores e as mans&otilde;es de Henrique, que vive com sua esposa Amanda, e de Juliano, que reside ao lado com sua esposa Mohana. A propriedade conta ainda com infraestrutura de destaque, incluindo um aeroporto, uma ampla garagem para carros e uma luxuosa piscina de borda infinita.

As exporta&ccedil;&otilde;es de carne de Aragua&iacute;na aumentaram 37% no ano passado na compara&ccedil;&atilde;o com 2023, segundo os dados do Comex Stat, sistema do governo federal sobre transa&ccedil;&otilde;es comerciais internacionais.
No total, os frigor&iacute;ficos da cidade comercializaram para o exterior 30 mil toneladas de carne por US$ 131,9 milh&otilde;es (R$ 798 milh&otilde;es na cota&ccedil;&atilde;o desta segunda-feira) em 2024.
Em d&oacute;lar, o aumento em rela&ccedil;&atilde;o a 2023 foi de 42%, mais de US$ 39 milh&otilde;es. J&aacute; em volume, a eleva&ccedil;&atilde;o ficou em 37%, 8,1 mil toneladas a mais.&nbsp;
De toda exporta&ccedil;&atilde;o de Aragua&iacute;na, 10 mil toneladas tiveram como destino os Estados Unidos. Essa quantidade de carne foi adquirida pelas empresas do pa&iacute;s norte-americano por US$ 50,9 milh&otilde;es, ou seja, 39% do total arrecadado com a venda de prote&iacute;na animal bovina da cidade para o exterior.

O retorno de Donald Trump &agrave; presid&ecirc;ncia dos Estados Unidos no pr&oacute;ximo dia 20 deve acentuar a concorr&ecirc;ncia no agroneg&oacute;cio entre Brasil e Estados Unidos. Trump volta ao poder com o an&uacute;ncio de pol&iacute;ticas comerciais protecionistas que, por um lado, podem favorecer o com&eacute;rcio de produtos agropecu&aacute;rios brasileiros a pa&iacute;ses importadores, como a China mas, de outro lado, tendem a embara&ccedil;ar negocia&ccedil;&otilde;es para amplia&ccedil;&otilde;es e aberturas de mercados entre os pa&iacute;ses.
Para especialistas em com&eacute;rcio exterior, representantes de entidades privadas e do governo, ouvidos pelo Broadcast Agro, o agroneg&oacute;cio brasileiro pode ganhar com as pol&iacute;ticas protecionistas de Trump nas exporta&ccedil;&otilde;es a outros pa&iacute;ses, mas perder no pr&oacute;prio com&eacute;rcio com os Estados Unidos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6669f832-962c-415d-80d4-4fba73c1d60a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Donald Trump | Foto: Alan Santos | PR">
Nessa equa&ccedil;&atilde;o, um dos principais fatores &eacute; a potencial retomada da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Trump promete aplicar tarifas elevadas sobre produtos importados pelos Estados Unidos e repetir o conflito com o gigante asi&aacute;tico - t&ocirc;nica da sua primeira gest&atilde;o. Em eventual troca de retalia&ccedil;&otilde;es entre os pa&iacute;ses, o Brasil pode se favorecer do redirecionamento da demanda chinesa de soja e milho, embora em menor grau ao observado na primeira fase da guerra comercial sino-americana no primeiro mandato de Trump.
A tend&ecirc;ncia &eacute; o Brasil ocupar mais espa&ccedil;o no fornecimento de gr&atilde;os ao mercado asi&aacute;tico, se confirmada uma escalada do conflito comercial sino-americano, pelo menos no curto prazo. "Hoje exportamos 64% de soja, carne, algod&atilde;o e milho para a China, enquanto os Estados Unidos exportam 34%. Portanto, os ganhos n&atilde;o seriam t&atilde;o grandes como foram na primeira fase da guerra comercial, mas pode haver benef&iacute;cios no curto e m&eacute;dio prazo", avalia o coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank. Jank pondera que a China, entretanto, tende a n&atilde;o querer abrir m&atilde;o da possibilidade de adquirir soja do Hemisf&eacute;rio Sul e do Hemisf&eacute;rio Norte em diferentes per&iacute;odos do ano a pre&ccedil;os mais competitivos.
"Outra preocupa&ccedil;&atilde;o a m&eacute;dio prazo seria um eventual acordo de tr&eacute;gua entre os pa&iacute;ses, o que faz parte do jogo pol&iacute;tico de press&atilde;o e amea&ccedil;as do Trump em uma poss&iacute;vel cess&atilde;o da China", pontua Jank.
Na avalia&ccedil;&atilde;o da diretora de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais da Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA), Sueme Mori, o Brasil tem condi&ccedil;&otilde;es de ampliar o fornecimento de alimentos para a China e demais destinos, seja a demanda adicional gerada por uma guerra comercial ou por quest&otilde;es clim&aacute;ticas adversas. Mori pondera que a disputa sino-americana pode ser mais cr&iacute;tica em compara&ccedil;&atilde;o com a primeira fase.
"A composi&ccedil;&atilde;o do governo Trump 2 ser&aacute; diferente do Trump 1 pela situa&ccedil;&atilde;o geopol&iacute;tica global. Trump volta com maior legitimidade, apoio pol&iacute;tico interno e liberdade para, inclusive, intensificar uma guerra comercial com a China. Por outro lado, a China mant&eacute;m uma influ&ecirc;ncia geopol&iacute;tica muito grande", observou. "Temos de aguardar a chegada de Trump ao governo para ver as medidas implementadas e tamb&eacute;m como o Brasil vai se comportar nesse cen&aacute;rio. Defendemos o pragmatismo nas rela&ccedil;&otilde;es porque o agroneg&oacute;cio brasileiro vende para o mundo inteiro", argumenta Mori.
J&aacute; na rela&ccedil;&atilde;o com o Brasil, al&eacute;m do distanciamento ideol&oacute;gico entre os governos Trump e Lula - que declarou apoio &agrave; democrata Kamala Harris -, a postura de Trump de maior protecionismo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o local pode atrapalhar as tratativas para aberturas e amplia&ccedil;&otilde;es de mercados entre os pa&iacute;ses. Diplomatas que atuam nos Estados Unidos avaliam que a possibilidade de ampliar a cota de carne bovina (hoje de 65 mil toneladas ao ano) e de a&ccedil;&uacute;car brasileiro (volumes estipulados por ano) vendidos ao mercado norte-americano depender&atilde;o de contrapartida brasileira - como a redu&ccedil;&atilde;o da tarifa sobre importa&ccedil;&atilde;o de etanol dos EUA.
O Brasil quer tamb&eacute;m vender mais frutas aos Estados Unidos, como lim&atilde;o taiti, enquanto os Estados Unidos querem ampliar vendas de vinhos, carnes premium, peras, cerejas americanas, salm&atilde;o selvagem e prote&iacute;na de leite.
Os Estados Unidos foram o segundo principal destino dos produtos agropecu&aacute;rios brasileiros no ano passado, com exporta&ccedil;&otilde;es de US$ 12,092 bilh&otilde;es, respondendo por 7,4% do total exportado pelo agroneg&oacute;cio no ano. Os embarques concentram-se em caf&eacute; verde, celulose, carne bovina in natura, suco de laranja e couro, segundo dados do sistema de estat&iacute;sticas de com&eacute;rcio exterior do agroneg&oacute;cio brasileiro. J&aacute; o Brasil importou US$ 1,028 bilh&atilde;o em produtos do agroneg&oacute;cio dos Estados Unidos no &uacute;ltimo ano.
Do lado do governo brasileiro, a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; manter as negocia&ccedil;&otilde;es bilaterais em andamento e a rela&ccedil;&atilde;o comercial "de confian&ccedil;a, a despeito de posi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas", segundo o secret&aacute;rio de Com&eacute;rcio e Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais do Minist&eacute;rio da Agricultura, Luis Rua.
"Os Estados Unidos s&atilde;o um importante parceiro do Brasil tamb&eacute;m do ponto de vista de investimentos e com um ecossistema de inova&ccedil;&atilde;o agropecu&aacute;ria importante. A ideia &eacute; manter uma rela&ccedil;&atilde;o fluida, exportando produtos complementares &agrave; pauta, como o caf&eacute;, entre outros, e aprofundando a rela&ccedil;&atilde;o no que for poss&iacute;vel", afirmou Rua. "Dependendo da pol&iacute;tica comercial que for adotada pelo presidente Trump, o Brasil sempre estar&aacute; dispon&iacute;vel aos demais pa&iacute;ses do mundo para prover eventuais necessidades que esses pa&iacute;ses possam ter em virtude de uma poss&iacute;vel escalada protecionista nos Estados Unidos com reflexo nos produtos exportados pelos norte-americanos", acrescentou Rua, em entrevista recente &agrave; reportagem.
Para Jank, o Brasil n&atilde;o &eacute; um pa&iacute;s que apresenta amea&ccedil;a &agrave; pol&iacute;tica comercial de Trump, por ser uma balan&ccedil;a comercial geral deficit&aacute;ria para os produtos brasileiros - em 2024, exporta&ccedil;&otilde;es totais atingiram US$ 40,330 bilh&otilde;es ante importa&ccedil;&otilde;es de US$ 40,583 bilh&otilde;es. "Os americanos v&atilde;o escolher amigos e inimigos para as pol&iacute;ticas comerciais. Do ponto de vista do Brasil, n&atilde;o h&aacute; fatores comerciais que possam afetar as rela&ccedil;&otilde;es bilaterais, pelo contr&aacute;rio, h&aacute; potenciais similaridades e contribui&ccedil;&otilde;es em biocombust&iacute;veis e tecnologia agr&iacute;cola", afirmou o professor do Insper. Em contrapartida, Jank v&ecirc; possibilidade de maior press&atilde;o dos Estados Unidos para a diminui&ccedil;&atilde;o da tarifa aplicada sobre o etanol exportado ao Brasil, hoje de 18%. Ele enxerga tamb&eacute;m fundamentos de mercado para o Brasil buscar o aumento da cota de carne bovina exportada aos EUA em virtude da crise na pecu&aacute;ria local.
Para Mori, da CNA, o interesse do agroneg&oacute;cio brasileiro em ampliar o com&eacute;rcio com os Estados Unidos continua. "A expectativa &eacute; que o pragmatismo seja mantido. N&atilde;o h&aacute; sinaliza&ccedil;&otilde;es de que isso v&aacute; mudar. Historicamente, j&aacute; vimos outros momentos de desgaste entre governos e aus&ecirc;ncia de impactos em n&uacute;meros da balan&ccedil;a comercial", pontuou.
J&aacute; representantes da ind&uacute;stria da carne e do setor sucroenerg&eacute;tico n&atilde;o esperam avan&ccedil;os nas negocia&ccedil;&otilde;es para ampliar a cota de exporta&ccedil;&atilde;o sem tarifas de carne bovina e a&ccedil;&uacute;car brasileiros ao mercado norte-americano. "Os Estados Unidos tendem a continuar recorrendo &agrave; carne brasileira em virtude dos problemas dom&eacute;sticos de oferta, mas a redu&ccedil;&atilde;o de tarifas &eacute; pouco prov&aacute;vel. O cen&aacute;rio atual j&aacute; &eacute; favor&aacute;vel ao Brasil", observou fonte do setor exportador. Em 2024, o Brasil exportou 229 mil toneladas de carne bovina aos Estados Unidos, somando US$ 1,35 bilh&atilde;o em divisas.
Os Estados Unidos s&atilde;o hoje ainda o principal destino do caf&eacute; brasileiro, com 471,539 mil toneladas (7,859 milh&otilde;es de sacas) exportadas no ano passado. Interlocutores da ind&uacute;stria acreditam que tende a prevalecer a "racionalidade comercial" baseada no pragmatismo e no bom relacionamento entre os traders.
O professor em&eacute;rito da Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues avalia que as demandas de mercado devem prevalecer sobre as quest&otilde;es ideol&oacute;gicas na rela&ccedil;&atilde;o entre os pa&iacute;ses. "O que importa &eacute; o mercado funcionar adequadamente para que a gente continue participando dele tamb&eacute;m adequadamente", diz Rodrigues. Para o professor, "pode haver mais protecionismo" em rela&ccedil;&atilde;o aos produtos agropecu&aacute;rios do Brasil.
"Mas o Brasil tem de negociar. Nossa diplomacia tem de negociar com parcim&ocirc;nia e compet&ecirc;ncia e estar aberta para todo mundo e para o mundo todo", ressalta. Na avalia&ccedil;&atilde;o do ex-ministro, se considerado o primeiro mandato de Trump, os efeitos sobre o agroneg&oacute;cio tendem a incluir a tend&ecirc;ncia &eacute; de maior "desglobaliza&ccedil;&atilde;o", com implica&ccedil;&atilde;o no enfraquecimento de organiza&ccedil;&otilde;es multilaterais, como a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) e Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio (OMC). "Isso &eacute; ruim para todo mundo, inclusive para o Brasil tamb&eacute;m. Sem organismos multilaterais, n&atilde;o h&aacute; rumo", conclui.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), assinou o decreto que isenta os criadores de peixe em cativeiro do pagamento de ICMS (Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os).
Com o decreto, ficam isentos da tributa&ccedil;&atilde;o as opera&ccedil;&otilde;es internas e interestaduais de pescados criados no Tocantins, sejam frescos, resfriados ou congelados, bem como, suas carnes e partes in natura.
Segundo o governador, a medida visa impulsionar o setor. &ldquo;Essa lei vai permitir que aqueles que criam peixe em cativeiro possam comercializar sem imposto. &Eacute; mais um incentivo do nosso governo para crescer essa vertente e melhorar a vida dos tocantinenses", disse ele.

Os pre&ccedil;os das terras agr&iacute;colas e de pecu&aacute;ria nos 17 estados mais relevantes para a produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os e cria&ccedil;&atilde;o de gado de corte no Brasil apresentaram uma valoriza&ccedil;&atilde;o impressionante nos &uacute;ltimos cinco anos.
Conforme publicado pelo jornal Valor Econ&ocirc;mico, com base em dados da Scot Consultoria, o valor m&eacute;dio do hectare destinado &agrave; agricultura saltou 113%, saindo de R$ 14.818,10 em julho de 2019 para R$ 31.609,87 no mesmo m&ecirc;s de 2024. J&aacute; as &aacute;reas voltadas para pastagens registraram um aumento ainda maior, de 116%, passando de R$ 8.267,14 em 2019 para R$ 17.886,94.
Segundo Daniel Meireles, representante da Acres, bra&ccedil;o do Grupo Safras &amp; Cifras, "a demanda por alimento &eacute; crescente, mas a terra &eacute; finita", o que impulsiona os pre&ccedil;os. Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, aponta que a alta tamb&eacute;m foi influenciada pelo "boom" das commodities em 2022, pelos impactos da pandemia e pelos estoques globais reduzidos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e04784e7-c63d-45a3-8f5f-069c2ea8b8fe.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Governo do Piau&iacute; | Divulga&ccedil;&atilde;o">
As regi&otilde;es de fronteira agr&iacute;cola, que possuem terras mais baratas, concentraram as maiores valoriza&ccedil;&otilde;es. Em Rond&ocirc;nia, por exemplo, os pre&ccedil;os das terras agr&iacute;colas subiram quase 300%, enquanto as &aacute;reas de pastagens aumentaram 286%. Outros destaques incluem os estados do Maranh&atilde;o e Piau&iacute;, integrantes da regi&atilde;o conhecida como Matopiba (que abrange Maranh&atilde;o, Tocantins, Piau&iacute; e Bahia), com altas superiores a 200%.
No Paran&aacute;, que det&eacute;m as terras agr&iacute;colas mais caras do pa&iacute;s, com pre&ccedil;os m&eacute;dios de R$ 60 mil por hectare, a valoriza&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo foi de 107%, segundo dados analisados pelo Valor Econ&ocirc;mico.

O prazo para o encerramento da janela do plantio de soja sequeiro da safra 2024/2025, iniciado em 1&deg; de outubro de 2024, termina nesta quarta-feira (15).
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), s&atilde;o mais de 1,5 milh&atilde;o de hectares cultiv&aacute;veis no Tocantins com estimativa de produ&ccedil;&atilde;o de 4,4 milh&otilde;es de toneladas do gr&atilde;o de soja.&nbsp;A realiza&ccedil;&atilde;o do cadastro anual da &aacute;rea cultivada &eacute; obrigat&oacute;ria. 2.689 propriedades rurais foram cadastradas na &uacute;ltima safra.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3ac904d2-759f-416d-8bf8-9fd3df0a346f.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Plantio de soja | Foto: Keven Lopes | Governo do Tocantins">
"O produtor deve procurar a unidade de atendimento, munido da documenta&ccedil;&atilde;o exigida at&eacute; cinco dias &uacute;teis ap&oacute;s o fim da janela de plantio, ou seja, at&eacute; 22 de janeiro, para efetuar a a&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou o respons&aacute;vel t&eacute;cnico pelo Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asi&aacute;tica da Soja no Tocantins, Cleiton Barbosa.
O cadastramento serve para embasar as medidas sanit&aacute;rias essenciais para preven&ccedil;&atilde;o e controle de pragas. O produtor poder&aacute; sofrer san&ccedil;&otilde;es caso descumprir as normas.

A safra agr&iacute;cola de 2025 deve totalizar um recorde de 322,6 milh&otilde;es de toneladas, 29,9 milh&otilde;es de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%. Os dados s&atilde;o do terceiro Progn&oacute;stico para a Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/64a5c81d-5dec-4f5d-86e4-a83804a6e64c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Arquivo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Em rela&ccedil;&atilde;o ao segundo Progn&oacute;stico, houve um aumento de 2,5% na estimativa de produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola de 2025, 7,8 milh&otilde;es de toneladas a mais.
J&aacute; o Levantamento Sistem&aacute;tico da Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola de dezembro apontou uma safra de 292,7 milh&otilde;es de toneladas em 2024, 7,2% menor que a de 2023, 22,7 milh&otilde;es de toneladas a menos.
O resultado &eacute; 1,6 milh&atilde;o de toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,5%.
&nbsp;&Aacute;rea estimada
Segundo o IBGE, a &aacute;rea total estimada para cultivo de cereais, leguminosas e oleaginosas &eacute; de 80,5 milh&otilde;es de hectares em 2025, um aumento de 1,8% em rela&ccedil;&atilde;o a 2024.&nbsp;
Em 2024, a &aacute;rea colhida ficou em 79,1 milh&otilde;es de hectares, alta de 1,6% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023.

A produ&ccedil;&atilde;o brasileira de gr&atilde;os na safra 2024/25, em fase inicial de colheita, pode alcan&ccedil;ar recorde de 322,25 milh&otilde;es de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 8,2% em compara&ccedil;&atilde;o com a temporada anterior 2023/24 (297,75 milh&otilde;es de t), ou 24,5 milh&otilde;es de toneladas a mais. No entanto, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; previs&atilde;o anterior, de dezembro, a produ&ccedil;&atilde;o &eacute; 173 mil t menor. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta ter&ccedil;a-feira (14), o quarto levantamento sobre a safra 2024/25.
Segundo a estatal, o bom desempenho acompanha o clima favor&aacute;vel registrado durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra. Aliado a isso, a &aacute;rea total semeada est&aacute; estimada em 81,4 milh&otilde;es de hectares e deve crescer 1,8% quando comparada com o ciclo 2023/24. A produtividade m&eacute;dia deve aumentar 6,3%, saindo de 3.725 kg/hectare para 3.960 kg/hectare na atual temporada.
Principal produto cultivado no Pa&iacute;s, a soja deve registrar uma produ&ccedil;&atilde;o de 166,33 milh&otilde;es de toneladas, 12,6% maior ante 2023/24, ou 18,61 milh&otilde;es de toneladas a mais. "Ap&oacute;s um ano de quebra na safra, o atual ciclo tende a recuperar a produtividade m&eacute;dia das lavouras. Para esta temporada, &eacute; esperado um desempenho m&eacute;dio de 3.509 quilos por hectare, frente a 3.201 kg/ha registrado em 2023/24", informou a Conab. O plantio da oleaginosa ocorreu de forma concentrada, principalmente, a partir do fim de outubro. Com isso, a colheita tamb&eacute;m deve ocorrer, em sua maior parte, a partir do fim de janeiro. As condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, no per&iacute;odo analisado, v&ecirc;m favorecendo a cultura at&eacute; o momento, mas a Conab ainda mant&eacute;m as aten&ccedil;&otilde;es para os efeitos do comportamento clim&aacute;tico at&eacute; a finaliza&ccedil;&atilde;o dos trabalhos de colheita do gr&atilde;o.
Com o segundo maior volume de produ&ccedil;&atilde;o, o milho deve registrar uma colheita total de 119,55 milh&otilde;es de toneladas em 2024/25, 3,3% acima da temporada anterior (115,70 milh&otilde;es de t). Para a primeira safra do cereal &eacute; esperada uma redu&ccedil;&atilde;o de 6,4% na &aacute;rea semeada. Em compensa&ccedil;&atilde;o, a produtividade m&eacute;dia deve crescer 4,8%, atingindo 6.062 quilos por hectare, resultando em colheita de 22,53 milh&otilde;es de t (menos 1,9% ante a temporada anterior, de 22,96 milh&otilde;es de t). "As precipita&ccedil;&otilde;es frequentes, intercaladas com per&iacute;odos de sol, favoreceram o desenvolvimento da cultura nas principais regi&otilde;es produtoras". J&aacute; os plantios da segunda e terceira safras do gr&atilde;o t&ecirc;m in&iacute;cio a partir deste m&ecirc;s e abril, respectivamente.
Para o algod&atilde;o, a Conab prev&ecirc; um crescimento de 3,2% na &aacute;rea a ser semeada, quando comparada com a safra anterior, sendo estimada em 2 milh&otilde;es de hectares. J&aacute; a perspectiva &eacute; de uma produ&ccedil;&atilde;o de pluma em 3,70 milh&otilde;es de toneladas, est&aacute;vel ante 2023/24, mas figurando entre as maiores j&aacute; registradas na s&eacute;rie hist&oacute;rica caso o resultado se confirme.
No caso do arroz, a semeadura para o ciclo 2024/25 ultrapassa 90% da &aacute;rea total prevista para esta safra 2024/25 nas principais &aacute;reas produtoras do Pa&iacute;s, estimada em 1,75 milh&atilde;o de hectares, o que representa um crescimento de 8,5%. Al&eacute;m da maior &aacute;rea semeada, a Conab tamb&eacute;m espera uma recupera&ccedil;&atilde;o nas produtividades m&eacute;dias das lavouras no pa&iacute;s, saindo de 6.584 quilos por hectare para 6.869 kg/ha. Essa combina&ccedil;&atilde;o de fatores leva a expectativa de um incremento de 13,2% na produ&ccedil;&atilde;o, estimada em 11,99 milh&otilde;es de toneladas ante 10,59 milh&otilde;es de t em 2023/24.
Importante dupla do arroz no prato dos brasileiros, a produ&ccedil;&atilde;o total de feij&atilde;o tamb&eacute;m deve registrar crescimento de 4,9%, sendo estimada em 3,40 milh&otilde;es de toneladas, a segunda maior safra dos &uacute;ltimos 15 anos, perdendo apenas para a temporada 2013/14. O resultado acompanha tanto o incremento de &aacute;rea como de produtividade. Apenas na primeira safra da leguminosa, a colheita tende a apresentar uma eleva&ccedil;&atilde;o de 15,5%, estimada em 1,09 milh&atilde;o de toneladas. A colheita deste primeiro ciclo da cultura est&aacute; em andamento, com 19,4% conclu&iacute;da na primeira semana de janeiro, comentou a Conab.
J&aacute; no caso das culturas de inverno, a colheita da safra 2024 est&aacute; encerrada. Para o trigo, principal produto cultivado, a produ&ccedil;&atilde;o foi estimada em 7,89 milh&otilde;es de toneladas, 2,6% abaixo da colhida na safra de 2023. "Essa queda foi ocasionada, principalmente, pela redu&ccedil;&atilde;o de 14,2% na &aacute;rea de plantio nos Estados da regi&atilde;o Sul, aliada ao comportamento clim&aacute;tico desfavor&aacute;vel durante todo o ciclo da cultura no Paran&aacute; e nas regi&otilde;es Sudeste e Centro-Oeste", explicou a Conab.

A expectativa de pre&ccedil;os mais firmes de produtos agropecu&aacute;rios utilizados na cesta b&aacute;sica deve pressionar a infla&ccedil;&atilde;o de alimentos neste ano. Carnes, caf&eacute; e a&ccedil;&uacute;car s&atilde;o as commodities que mais preocupam quanto &agrave; press&atilde;o inflacion&aacute;ria em 2025, segundo analistas de mercado ouvidos pelo Broadcast Agro (sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado).
As commodities softs, de forma consolidada, devem ter press&atilde;o intermedi&aacute;ria sobre a infla&ccedil;&atilde;o, assim como o leite, enquanto os gr&atilde;os tendem a ter impacto neutro em virtude da perspectiva de pre&ccedil;os est&aacute;veis.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/eeac8999-1c79-47cf-959b-04ec4caad179.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O movimento tende a repetir o j&aacute; observado no ano passado com uma infla&ccedil;&atilde;o de alimentos resistente, o que preocupa o governo em virtude da press&atilde;o sobre a infla&ccedil;&atilde;o geral e, consequente, atraso no ciclo de corte de juros. Os n&uacute;meros mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) mostram que os pre&ccedil;os de alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas aumentaram pelo quarto m&ecirc;s seguido. O grupo Alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas saiu de uma eleva&ccedil;&atilde;o de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribui&ccedil;&atilde;o de 0,32 ponto porcentual para a taxa de 0,34% registrada pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no &uacute;ltimo m&ecirc;s.
O principal impacto da acelera&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o de alimentos deve vir das prote&iacute;nas, aponta a analista da Tend&ecirc;ncias Consultoria, Gabriela Faria, economista respons&aacute;vel por agropecu&aacute;ria e biocombust&iacute;veis. "A infla&ccedil;&atilde;o ser&aacute; impulsionada pelo aumento expressivo dos pre&ccedil;os das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse &agrave; ind&uacute;stria e ao consumidor", diz. Caf&eacute; e a&ccedil;&uacute;car tamb&eacute;m devem contribuir com uma infla&ccedil;&atilde;o de alimentos mais forte com produ&ccedil;&otilde;es limitadas, segundo a economista. Em contrapartida, do lado dos gr&atilde;os, o efeito dos pre&ccedil;os sobre a infla&ccedil;&atilde;o tende a ser neutro, sem expectativa de altas acentuadas nas cota&ccedil;&otilde;es de soja e milho.
A Tend&ecirc;ncia Consultoria projeta aumento de 9,1% no IPCA alimentos de 2024 e de 6,2% para este ano, com vi&eacute;s de alta. Faria cita tamb&eacute;m o &oacute;leo de soja, leite e as commodities softs como itens de aten&ccedil;&atilde;o quanto a potencial inflacion&aacute;rio neste ano, al&eacute;m de hortali&ccedil;as, frutas e verduras, que t&ecirc;m maior suscetibilidade a varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e peso relevante na cesta b&aacute;sica.
O momento atual &eacute; de aten&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m sobre o desenvolvimento das lavouras de hortifr&uacute;tis, afetadas pela seca hist&oacute;rica do ano passado, aponta o gerente da consultoria Agro do Ita&uacute; BBA, Cesar de Castro Alves. "&Eacute; preciso observar o acumulado de chuvas nos pr&oacute;ximos dois meses e os efeitos sobre a produ&ccedil;&atilde;o de hortifr&uacute;tis, que, apesar da r&aacute;pida recupera&ccedil;&atilde;o das lavouras, podem ter press&atilde;o moment&acirc;nea sobre infla&ccedil;&atilde;o em caso de perdas nas lavouras", destaca Alves. Ele concorda com os demais analistas de que as prote&iacute;nas e as commodities softs s&atilde;o os produtos mais preocupantes quanto &agrave; press&atilde;o inflacion&aacute;ria. "A alta do caf&eacute; ainda n&atilde;o foi repassada ao varejo e poderemos ter novas m&aacute;ximas hist&oacute;ricas. Dos produtos b&aacute;sicos, o trigo vai depender muito do d&oacute;lar, j&aacute; o arroz tende a ter uma &oacute;tima safra e o feij&atilde;o deve ficar com produ&ccedil;&atilde;o dentro da m&eacute;dia", acrescenta
O s&oacute;cio-diretor da consultoria MB Agro, Jos&eacute; Carlos Hausknecht, observa que o c&acirc;mbio ser&aacute; determinante para a infla&ccedil;&atilde;o de alimentos neste ano. "Se o d&oacute;lar se mantiver acima de R$ 6, a press&atilde;o sobre a infla&ccedil;&atilde;o de alimentos ser&aacute; maior levando a uma pol&iacute;tica monet&aacute;ria mais restritiva. Do ponto de vista fiscal, o mercado n&atilde;o v&ecirc; firmeza nas medidas do governo, o que gera incerteza, e somado aos pre&ccedil;os sustentados de commodities agr&iacute;colas reflete em maior press&atilde;o sobre infla&ccedil;&atilde;o", avalia.

O produtor aqu&iacute;cola tocantinense em &aacute;guas da Uni&atilde;o tem at&eacute; o dia 31 de mar&ccedil;o para enviar o Relat&oacute;rio Anual de Produ&ccedil;&atilde;o da Aquicultura (RAP). O documento &eacute; obrigat&oacute;rio para todos os cession&aacute;rios que possuem contratos.
Ao longo da Bacia Hidrogr&aacute;fica Tocantins/Araguaia, conforme dados do Minist&eacute;rio da Pesca e Aquicultura (MPA), est&atilde;o vigentes 42 contratos, distribu&iacute;dos em v&aacute;rios parques aqu&iacute;colas pelo estado. Eles est&atilde;o no corpos h&iacute;dricos da UHE Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es (32), UHE Estreito (5) e UHE Peixe Angical (5). A regi&atilde;o hidrogr&aacute;fica &eacute; considerada ainda uma das mais expressivas em n&uacute;mero de contratos e em volume de produ&ccedil;&atilde;o, ficando atr&aacute;s apenas das regi&otilde;es hidrogr&aacute;ficas do Paran&aacute; e do S&atilde;o Francisco.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8f0f746e-9ee1-4e74-bbda-27246e10ec69.jpg?width=850&amp;height=500" alt=" Kenar Lima | Governo do Tocantins ">
A engenheira de pesca e gerente de Programas e Projetos da Aquicultura da Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea), Val&eacute;ria Lima, explica que, al&eacute;m de ser uma obriga&ccedil;&atilde;o, a n&atilde;o realiza&ccedil;&atilde;o do RAP pode acarretar a perda da cess&atilde;o, impossibilitando, assim, o exerc&iacute;cio da atividade nas &aacute;guas da Uni&atilde;o. &nbsp;&ldquo;O Relat&oacute;rio Anual de Produ&ccedil;&atilde;o &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o dos cession&aacute;rios de &aacute;reas em &aacute;guas da Uni&atilde;o. Por meio do RAP, &eacute; poss&iacute;vel acompanhar o desenvolvimento dos empreendimentos e as opera&ccedil;&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o realizadas. &Eacute; fundamental o envio das informa&ccedil;&otilde;es ver&iacute;dicas encaminhadas dentro do prazo estipulado, a fim de evitar o risco de rescis&atilde;o do Contrato de Cess&atilde;o&rdquo;.
O relat&oacute;rio deve ser entregue pelo Sistema Nacional de Autoriza&ccedil;&atilde;o de Uso de &Aacute;guas da Uni&atilde;o Para Fins da Aquicultura exclusivamente <a href="https://sinau.mpa.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">clicando aqui</a> e o cession&aacute;rio que tiver mais de um contrato, deve enviar um relat&oacute;rio espec&iacute;fico para cada um deles.&nbsp;
Em caso de d&uacute;vidas, entre em contato pelo e-mail: &nbsp;diraquicultura@sepea.to.gov.br , pelo telefone (61) 3276-4451 e tamb&eacute;m atrav&eacute;s do deau@mpa.gov.br.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) sancionou um projeto de lei que estimula produ&ccedil;&atilde;o e uso de frutos do Cerrado, em especial o pequi, al&eacute;m de dar mais efici&ecirc;ncia ao combate ao desmatamento deste bioma.
O an&uacute;ncio foi feito nas redes sociais do presidente e, tamb&eacute;m, do autor do projeto, o deputado Rog&eacute;rio Correia (PT-MG).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/570af522-581c-4490-a075-71b5429b9f79.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Presidente Lula | Foto: Ricardo Stuckert | PR">
&ldquo;Sancionei o Projeto de Lei 1970/2019, que vai organizar e estimular a produ&ccedil;&atilde;o do pequi e demais frutos do Cerrado. A lei tamb&eacute;m pro&iacute;be a derrubada predat&oacute;ria e estimula a planta&ccedil;&atilde;o de mudas desse bioma.&rdquo;
Segundo ele, n&atilde;o se trata de um projeto que beneficiar&aacute; apenas quem gosta de comer pequi. Al&eacute;m de ajudar a preservar o meio ambiente, ajudar&aacute; principalmente quem tem esses frutos como fonte de renda e modo de vida.
&ldquo;Muita gente n&atilde;o conhece o pequi e pode se perguntar 'por que o Lula tem que se preocupar com o pequi?'. Eu respondo: &agrave;s vezes o que n&atilde;o &eacute; importante para quem mora na Paulista ou na Avenida Atl&acirc;ntica pode ser a coisa mais importante para quem vive no Cerrado brasileiro&rdquo;, disse o presidente.
Aprovado em dezembro no Senado, o projeto pro&iacute;be a derrubada e o uso predat&oacute;rio de pequizeiros, mas cria exce&ccedil;&otilde;es a serem observadas por &oacute;rg&atilde;o competente.
Ele estabelece pol&iacute;ticas de manejo para a fruta com o objetivo de incentivar a preserva&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas com presen&ccedil;a de pequizeiro e de outros produtos nativos do Cerrado. Al&eacute;m disso, cria mecanismos para a identifica&ccedil;&atilde;o de comunidades tradicionais de produtores.
A legisla&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m prev&ecirc; formas de viabilizar eventos culturais que estimulem o turismo e o com&eacute;rcio desses produtos. Por fim, desenvolve selos de qualidade e de proced&ecirc;ncia dos frutos do Cerrado.
Autor do projeto, Correia usou as redes sociais para comemorar a san&ccedil;&atilde;o presidencial. Ele destacou que a pol&iacute;tica nacional institu&iacute;da pela nova lei visa viabilizar o manejo sustent&aacute;vel, plantio, extra&ccedil;&atilde;o, consumo, comercializa&ccedil;&atilde;o e transforma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; do Pequi, mas tamb&eacute;m de v&aacute;rios outros frutos e produtos nativos do Cerrado.
&ldquo;Ao investir na produ&ccedil;&atilde;o de base sustent&aacute;vel dos frutos do Cerrado, n&oacute;s tamb&eacute;m investimos no sustento dos agricultores-agroextrativistas e na profissionaliza&ccedil;&atilde;o de uma cadeia produtiva importante para o pa&iacute;s. &Eacute; mais dignidade&rdquo;, postou o deputado.

O governo do Vietn&atilde; anunciou a abertura de mercado para a compra de peles salgadas de bovinos no pa&iacute;s. A mat&eacute;ria-prima &eacute; utilizada na produ&ccedil;&atilde;o de m&oacute;veis, cal&ccedil;ados e acess&oacute;rios.&nbsp;
"A abertura refor&ccedil;a ainda mais a rela&ccedil;&atilde;o comercial com o Vietn&atilde;, o quinto maior destino das exporta&ccedil;&otilde;es do agroneg&oacute;cio brasileiro no &uacute;ltimo ano", disse o Minist&eacute;rio da Agricultura, em nota, na quinta-feira (2).
De acordo com o Globo Rural, da Rede Globo, os vietnamitas importaram mais de US$ 3,51 bilh&otilde;es em produtos agropecu&aacute;rios do Brasil entre janeiro e novembro de 2024.&nbsp;

As previs&otilde;es clim&aacute;ticas para 2025 apontam continuidade de secas prolongadas, chuvas intensas e temperaturas acima da m&eacute;dia, com impacto severo na agropecu&aacute;ria, especialmente no Rio Grande do Sul. O La Ni&ntilde;a, embora fraco, deve agravar a seca no in&iacute;cio do ano, afetando culturas como soja e milho. A semeadura da safra atual j&aacute; enfrenta irregularidades nas chuvas, preocupando produtores. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de meteorologistas escutados pelo Globo Rural.&nbsp;
No Norte, a Amaz&ocirc;nia deve registrar novas estiagens no sul e sudoeste da regi&atilde;o, enquanto o Nordeste segue rumo &agrave; &ldquo;aridiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, com &aacute;reas da caatinga se transformando em semi&aacute;rido ou deserto. No Centro-Oeste, apesar da regularidade de chuvas, temperaturas mais altas podem prejudicar a produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola.
Especialistas destacam que o aumento das temperaturas e a imprevisibilidade clim&aacute;tica exigem adapta&ccedil;&atilde;o, como irriga&ccedil;&atilde;o e manejo sustent&aacute;vel. O Cerrado est&aacute; mais quente e seco, e os agricultores enfrentam dificuldades com a falta de padr&otilde;es clim&aacute;ticos definidos.

O pre&ccedil;o da soja registrou queda nesta quarta-feira (18/12) na maioria das regi&otilde;es brasileiras, influenciado pelo desempenho negativo no mercado internacional. Apesar da valoriza&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar, que atingiu novo recorde no c&acirc;mbio brasileiro, a moeda n&atilde;o foi suficiente para compensar o ajuste de baixa do gr&atilde;o.
De acordo com o indicador do Centro de Estudos Avan&ccedil;ados em Economia Aplicada (Cepea), o pre&ccedil;o da soja no corredor de exporta&ccedil;&atilde;o de Paranagu&aacute; (PR) foi cotado a R$ 139,44 por saca de 60 quilos, representando uma queda de 1,29% em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ter&ccedil;a-feira. No acumulado do m&ecirc;s, a desvaloriza&ccedil;&atilde;o chega a 4,26%.
No mercado de lotes (negocia&ccedil;&otilde;es entre empresas) do Paran&aacute;, a saca foi negociada a R$ 136,87, uma redu&ccedil;&atilde;o de 0,44% em rela&ccedil;&atilde;o ao dia anterior e uma baixa de 2,6% no m&ecirc;s.
Levantamento do Valor Data, com base em dados da Scot Consultoria, tamb&eacute;m apontou recuos em outras regi&otilde;es. Em Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es (BA), a saca foi cotada a R$ 129 (-1,53%); em Rio Verde (GO), a R$ 136 (-0,37%); no Tri&acirc;ngulo Mineiro, a R$ 145 (est&aacute;vel); e em Dourados (MS), a R$ 133 (-0,75%).
Nos portos, os pre&ccedil;os seguiram a tend&ecirc;ncia de queda: em Santos (SP), a saca foi negociada a R$ 140, com retra&ccedil;&atilde;o de 0,71%, e em Rio Grande (RS), a R$ 141, uma queda de 0,35%.
*Com informa&ccedil;&otilde;es do portal Globo Rural

A segunda etapa da campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a brucelose encerra no Tocantins no pr&oacute;ximo dia 31 de dezembro. A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria e abrange as f&ecirc;meas bovinas e bubalinas com idade entre 3 e 8 meses, al&eacute;m de proteger a sa&uacute;de humana por se tratar de uma zoonose.
Respons&aacute;vel t&eacute;cnica pelo Programa Estadual de Controle e Erradica&ccedil;&atilde;o da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), Carolina Silveira Oz&oacute;rio explica que a vacina&ccedil;&atilde;o somente pode ser realizada por m&eacute;dicos-veterin&aacute;rios ou auxiliares de vacina&ccedil;&atilde;o devidamente cadastrados na Ag&ecirc;ncia de Defesa Agropecu&aacute;ria (Adapec), uma vez que a vacina &eacute; produzida com micro-organismo vivo atenuado.
"A brucelose &eacute; uma zoonose, doen&ccedil;a que &eacute; transmitida dos animais ao homem. Portanto, a vacina&ccedil;&atilde;o das bezerras (bovinas e bubalinas) &eacute; de suma import&acirc;ncia, pois garante ao produtor rural um rebanho saud&aacute;vel e possibilita abertura de mercados econ&ocirc;micos&rdquo;, esclarece Carolina Oz&oacute;rio.
Ap&oacute;s vacinar os animais, o produtor rural precisa comprovar a vacina&ccedil;&atilde;o no escrit&oacute;rio da Adapec onde a propriedade est&aacute; cadastrada, munido da nota fiscal e o atestado de vacina&ccedil;&atilde;o.
A declara&ccedil;&atilde;o deve ser realizada at&eacute; 10 dias ap&oacute;s a vacina&ccedil;&atilde;o, ficando mantido o prazo m&aacute;ximo at&eacute; 10 de janeiro de 2025. Quem deixar de realizar a vacina&ccedil;&atilde;o do rebanho ficar&aacute; sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 5,32 por animal n&atilde;o vacinado e R$ 127,69 por propriedade n&atilde;o declarada, al&eacute;m de ter a ficha de movimenta&ccedil;&atilde;o do rebanho bloqueada at&eacute; a regulariza&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o.

O pre&ccedil;o do boi gordo permaneceu est&aacute;vel nas principais regi&otilde;es pecu&aacute;rias de S&atilde;o Paulo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba foi negociada a R$ 315 para pagamento a prazo em Barretos e Ara&ccedil;atuba.
No acumulado de dezembro, o mercado registra uma queda de 10%, resultado da maior oferta de animais prontos para abate e de uma demanda que n&atilde;o atende &agrave;s expectativas, tanto no mercado interno quanto no externo.
Embora as exporta&ccedil;&otilde;es estejam em patamares superiores aos registrados no mesmo per&iacute;odo do ano passado, o volume mensal embarcado vem caindo, o que tem pressionado os pre&ccedil;os.
Em novembro, as exporta&ccedil;&otilde;es ficaram 15,6% abaixo do recorde alcan&ccedil;ado em outubro, com indica&ccedil;&otilde;es de nova redu&ccedil;&atilde;o em dezembro. Dados da Secretaria de Com&eacute;rcio Exterior, analisados pela Scot Consultoria, apontam que a m&eacute;dia di&aacute;ria de carne bovina in natura exportada na primeira semana de dezembro foi de 8,6 mil toneladas, uma queda de 17,4% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s de 2022.

A Pol&iacute;cia Militar recuperou 3.269 kg/litros de defensivos agr&iacute;colas avaliados em R$ 1,6 milh&atilde;o, roubados de uma fazenda no munic&iacute;pio de Brasil&acirc;ndia, pr&oacute;ximo a Colinas do Tocantins. O material foi entregue &agrave;s autoridades na quinta-feira (12).
A opera&ccedil;&atilde;o ocorreu na ter&ccedil;a-feira&nbsp; (10), em Gurupi, e resultou na pris&atilde;o de dois homens, de 33 e 43 anos. O roubo aconteceu na madrugada de domingo (8), quando os criminosos fugiram abandonando um ve&iacute;culo prata.
A pol&iacute;cia identificou que o carro havia sido alugado por um dos suspeitos, de 33 anos, que foi localizado em Gurupi e levou os agentes ao local onde o material estava armazenado. No dep&oacute;sito, os policiais encontraram os defensivos roubados. &nbsp;
A investiga&ccedil;&atilde;o contou com imagens de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a que confirmaram o envolvimento de ambos os suspeitos. No setor Bela Vista, a pol&iacute;cia localizou uma camionete L200 Triton, usada no transporte dos produtos, cujo dono, de 43 anos, confessou estar no local onde os defensivos foram encontrados. &nbsp;
Ap&oacute;s serem presos em flagrante e conduzidos &agrave; 12&ordf; CAPC, os suspeitos tiveram as pris&otilde;es confirmadas pelo delegado plantonista com base no C&oacute;digo Penal. Eles ser&atilde;o encaminhados &agrave; casa de pris&atilde;o provis&oacute;ria, onde permanecer&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a. &nbsp;

A produ&ccedil;&atilde;o brasileira de gr&atilde;os na safra 2024/25, em fase de plantio, deve alcan&ccedil;ar 322,42 milh&otilde;es de toneladas, o que representa um aumento de 8,2%, ou seja, 24,48 milh&otilde;es de t amais em compara&ccedil;&atilde;o com a temporada anterior 2023/24 (297,94 milh&otilde;es de t. Caso o resultado seja confirmado, esta ser&aacute; a maior safra registrada na s&eacute;rie hist&oacute;rica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os n&uacute;meros fazem parte do terceiro levantamento da safra de gr&atilde;os da estatal, divulgados nesta quinta-feira (12). Em compara&ccedil;&atilde;o com a previs&atilde;o anterior (322,53 milh&otilde;es de t), do m&ecirc;s passado, o volume de produ&ccedil;&atilde;o ficou praticamente est&aacute;vel.
J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;rea, a expectativa &eacute; que sejam semeados 81,39 milh&otilde;es de hectares na atual safra, somando todos os ciclos de produ&ccedil;&atilde;o, o que corresponde a uma adi&ccedil;&atilde;o de 1,45 milh&atilde;o de hectares em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; temporada anterior, ou aumento de 1,8%. A produtividade m&eacute;dia deve crescer 6,3%, passando de 3.727 kg/ha em 2023/24 para 3.961 kg/ha na atual temporada.
O presidente da companhia, Edegar Pretto, disse em comunicado: "As chuvas ocorridas at&eacute; o momento favorecem as lavouras nos principais Estados produtores. Em alguns locais tivemos curtos per&iacute;odos de falta de chuva, mas n&atilde;o o suficiente para influenciar na estimativa de um novo recorde na produ&ccedil;&atilde;o brasileira de gr&atilde;os".
Segundo a Conab, a semeadura da soja entra nos est&aacute;gios finais e nesta semana o &iacute;ndice de plantio atingiu 94,1% dos 47,37 milh&otilde;es de hectares destinados para a oleaginosa, como indica o Progresso de Safra publicado pela companhia. "O clima tem contribu&iacute;do para a instala&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento da cultura em grande parte dos Estados produtores, destacou. Em algumas regi&otilde;es de Mato Grosso do Sul, Paran&aacute;, Piau&iacute;, Tocantins e Maranh&atilde;o foram registrados curtos per&iacute;odos de falta de chuva. Ainda assim, as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas s&atilde;o favor&aacute;veis e &eacute; esperada uma produ&ccedil;&atilde;o de 166,21 milh&otilde;es de toneladas, uma alta 12,5% em rela&ccedil;&atilde;o ao volume colhido em 2023/24 (147,72 milh&otilde;es de t).
Para o milho, a previs&atilde;o &eacute; de uma produ&ccedil;&atilde;o total de 119,63 milh&otilde;es de toneladas, 3,4% acima da safra anterior (115,70 milh&otilde;es de t). Apenas no primeiro ciclo do cereal, &eacute; esperada uma colheita de 22,61 milh&otilde;es de toneladas, queda de 1,5% ante 2023/24 (23 milh&otilde;es de t). A semeadura da primeira safra do cereal j&aacute; ultrapassa 70% da &aacute;rea e as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, nas principais regi&otilde;es produtoras, favorecem as lavouras", destacou. A segunda safra, que ser&aacute; plantada em 2025, deve atingir 94,63 milh&otilde;es de t, aumento de 4,8% ante 2023/24 (90.26 milh&otilde;es de t).
A Conab prev&ecirc;, ainda, uma eleva&ccedil;&atilde;o de 3% na &aacute;rea destinada ao cultivo de algod&atilde;o, com o plantio atingindo aproximadamente 2 milh&otilde;es de hectares, o que resulta em uma estimativa de produ&ccedil;&atilde;o de pluma em 3,69 milh&otilde;es de toneladas, leve queda de 0,2% ante a temporada anterior (3,70 milh&otilde;es de t).
Com crescimento de 9,8% na &aacute;rea destinada para o arroz, estimada em 1,77 milh&atilde;o de hectares, o plantio da cultura tamb&eacute;m avan&ccedil;a e j&aacute; chega a 86,6%. De acordo com o levantamento da Conab, &eacute; esperado um incremento de &aacute;rea tanto no cultivo do arroz de sequeiro quanto sob irriga&ccedil;&atilde;o. Com isso, a produ&ccedil;&atilde;o est&aacute; estimada em torno de 12,06 milh&otilde;es de toneladas do gr&atilde;o (10,59 milh&otilde;es de t em 2023/24).
No caso do feij&atilde;o, &eacute; esperado um crescimento de 1,7% na &aacute;rea, estimada em 2,9 milh&otilde;es de hectares. O maior incremento na &aacute;rea &eacute; esperado no primeiro ciclo de plantio da leguminosa, podendo chegar a 907 mil hectares, e a semeadura j&aacute; atinge 60,5%. A produ&ccedil;&atilde;o total (s&atilde;o tr&ecirc;s safras a cada temporada) tamb&eacute;m deve crescer 3,5% com expectativa de atingir volume em torno de 3,36 milh&otilde;es de toneladas (3,24 milh&otilde;es de t em 023/24). A primeira safra de feij&atilde;o pode alcan&ccedil;ar 1,045 milh&atilde;o de t ante 942,3 mil t na safra anterior.
Inverno
A Conab ressaltou, ainda, que a colheita das lavouras de inverno da safra 2024 caminha para a sua finaliza&ccedil;&atilde;o, com a conclus&atilde;o prevista para meados deste m&ecirc;s. Para o trigo, principal produto cultivado, a estimativa &eacute; de uma colheita de 8,06 milh&otilde;es de toneladas, redu&ccedil;&atilde;o de 0,4% do resultado obtido na safra anterior.
"Essa menor produ&ccedil;&atilde;o foi ocasionada, principalmente, pela redu&ccedil;&atilde;o de 14,1% na &aacute;rea de plantio dos Estados da Regi&atilde;o Sul, que representam 85,4% da &aacute;rea ocupada com trigo no Pa&iacute;s, aliada ao comportamento clim&aacute;tico desfavor&aacute;vel durante todo o ciclo da cultura no Paran&aacute;", concluiu a estatal.

A estiagem acumulada ao longo de uma d&eacute;cada gerou preju&iacute;zos de US$ 80 bilh&otilde;es &agrave;s lavouras de soja nos cinco principais estados produtores do gr&atilde;o no Brasil. O c&aacute;lculo foi realizado por Jos&eacute; Renato Farias, pesquisador da Embrapa Soja e coordenador do Zoneamento Agr&iacute;cola de Risco Clim&aacute;tico (Zarc), com base no desempenho das colheitas entre as safras 2014/15 e 2023/24 em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goi&aacute;s, Rio Grande do Sul e Paran&aacute;, que juntos representam 75% da produ&ccedil;&atilde;o nacional da oleaginosa.
&ldquo;&Eacute; uma perda monet&aacute;ria grande, que atinge diretamente o bolso do produtor de soja&rdquo;, declarou Jos&eacute; Renato Farias, em entrevista ao jornal Valor Econ&ocirc;mico.&nbsp;
&ldquo;Mas o impacto sobre a economia &eacute; muito maior, tendo em vista que a cadeia do gr&atilde;o &eacute; respons&aacute;vel pelos custos de produ&ccedil;&atilde;o de outras atividades agr&iacute;colas, como avicultura, suinocultura e produ&ccedil;&atilde;o de ovos&rdquo;.
Para calcular o preju&iacute;zo, Farias considerou o pre&ccedil;o m&eacute;dio de US$ 500 por tonelada de soja. Ele analisou os dados das &uacute;ltimas dez safras utilizando m&eacute;dias m&oacute;veis de produ&ccedil;&atilde;o de cinco anos, cruzando informa&ccedil;&otilde;es de duas safras anteriores e duas posteriores a cada per&iacute;odo avaliado.&nbsp;
Com base na &aacute;rea plantada da safra 2023/24, estimada em 45,8 milh&otilde;es de hectares nos cinco estados, o pesquisador chegou &agrave; conclus&atilde;o de que cerca de 160 milh&otilde;es de toneladas deixaram de ser colhidas devido &agrave; seca.

Em 1985, a &aacute;rea ocupada por planta&ccedil;&atilde;o de soja era de 4,4 milh&otilde;es de hectares e, em 2023, j&aacute; chegava a quase 40 milh&otilde;es de hectares, que correspondem ao tamanho do Paraguai e a 14% de toda a &aacute;rea de agropecu&aacute;ria do Brasil. Nos primeiros anos de an&aacute;lise, de 1985 a 2008, eram 18 milh&otilde;es de hectares, sendo que um ter&ccedil;o (30%) consumiu &aacute;reas de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa (5,7 milh&otilde;es de hectares) e 5 milh&otilde;es de hectares (26%) resultaram de um processo de convers&atilde;o do solo de pastagem para soja.
No segundo per&iacute;odo de an&aacute;lise, os n&uacute;meros referentes &agrave; expans&atilde;o da soja mudaram. De 2009 a 2023, o gr&atilde;o se ampliava por mais 17 milh&otilde;es de hectares, dos quais 6,1 milh&otilde;es de hectares (36%) eram provenientes de convers&atilde;o de pastagem e 2,8 milh&otilde;es de hectares (15%) eram anteriormente espa&ccedil;os com vegeta&ccedil;&atilde;o nativa.&nbsp;
Os dados constam de um dos recentes levantamentos feitos pela rede MapBiomas, divulgado nesta sexta-feira (6). Os especialistas respons&aacute;veis pela interpreta&ccedil;&atilde;o do que foi coletado em mapeamentos apontam que, de 1985 a 2023, a &aacute;rea ocupada por culturas tempor&aacute;rias, como &eacute; o caso da soja, al&eacute;m da cana-de-a&ccedil;&uacute;car, do arroz e do algod&atilde;o, aumentou 3,3 vezes, passando de 18 milh&otilde;es para 60 milh&otilde;es de hectares.
No ano passado, o bioma onde a soja mais avan&ccedil;ou foi o Cerrado (19,3 milh&otilde;es de hectares). Em seguida v&ecirc;m a Mata Atl&acirc;ntica (10,3 milh&otilde;es de hectares) e a Amaz&ocirc;nia (5,9 milh&otilde;es de hectares). Os pesquisadores do MapBiomas ressaltam que o Pampa &eacute; o bioma que apresentou maior &aacute;rea proporcional em rela&ccedil;&atilde;o ao seu territ&oacute;rio, com mais de um quinto (21%) preenchido pela monocultura da soja (4 milh&otilde;es de hectares).
Eliseu Weber, um dos pesquisadores de agricultura do MapBiomas comenta que a soja &eacute; prefer&ecirc;ncia, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de gado, porque d&aacute; resultados mais rapidamente. Nisso reside o elemento econ&ocirc;mico que justifica aos empres&aacute;rios a aposta nas commodities. "Al&eacute;m disso, h&aacute; um componente pol&iacute;tico, que &eacute; a inexist&ecirc;ncia de a&ccedil;&otilde;es de conserva&ccedil;&atilde;o dessas fisionomias que s&atilde;o t&atilde;o raras no Brasil. O Pampa &eacute; 2,5% do pa&iacute;s e dois ter&ccedil;os dele j&aacute; se foram", afirma.&nbsp;
O novo relat&oacute;rio do MapBiomas tamb&eacute;m indica que as pastagens cobrem aproximadamente 164 milh&otilde;es de hectares, equivalentes a 60% da &aacute;rea de agropecu&aacute;ria do pa&iacute;s. A quantidade de hectares de hoje resulta de crescimento de 79% em rela&ccedil;&atilde;o aos 92 milh&otilde;es de hectares de 1985.&nbsp;
Como observam os pesquisadores, a pastagem &eacute; atualmente o principal uso antr&oacute;pico do territ&oacute;rio brasileiro. Antr&oacute;pico &eacute; um termo que serve para designar algo que foi modificado pela a&ccedil;&atilde;o do ser humano. Um total de 59 milh&otilde;es de hectares (36%) das pastagens brasileiras ficam na Amaz&ocirc;nia, bioma que j&aacute; perdeu 14% de sua &aacute;rea para esse fim.&nbsp;
No Cerrado, foram contabilizados 51 milh&otilde;es de hectares (31%), onde as pastagens s&atilde;o 26% do bioma. Somados, a Amaz&ocirc;nia e o Cerrado foram os biomas de escolha para instala&ccedil;&atilde;o de dois ter&ccedil;os (67%) das pastagens brasileiras.
Os biomas com maior &aacute;rea proporcional de pastagem s&atilde;o Caatinga, Cerrado e Mata Atl&acirc;ntica, com 23 milh&otilde;es de hectares (27% do bioma), 51 milh&otilde;es de hectares (26% do bioma) e 29 milh&otilde;es de hectares (26% do bioma), respectivamente. O MapBiomas destaca que a maioria (84%) dos pontos de pastagem da Mata Atl&acirc;ntica existe h&aacute; mais de 30 anos. No caso do Cerrado, 72% das &aacute;reas de pastagem usadas at&eacute; hoje foram abertas h&aacute; mais de 20 anos.

O abate de bovinos no Brasil superou pela primeira vez 10 milh&otilde;es de cabe&ccedil;as em um trimestre, alcan&ccedil;ando 10,37 milh&otilde;es entre julho e setembro de 2024, um aumento de 15,3% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2023. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) , julho foi o m&ecirc;s mais ativo, com 3,59 milh&otilde;es de cabe&ccedil;as abatidas, alta de 22,6% ante julho do ano anterior.&nbsp;
J&aacute; o abate de f&ecirc;meas cresceu 19,6%, impulsionado pela queda nos pre&ccedil;os dos bezerros, enquanto o de machos subiu 12,5%.&nbsp;O trimestre tamb&eacute;m marcou recorde nas exporta&ccedil;&otilde;es de carne bovina, com 706,43 mil toneladas exportadas, um salto de 30,6% em rela&ccedil;&atilde;o ao terceiro trimestre de 2023. Mato Grosso manteve a lideran&ccedil;a no abate de bovinos, com 18,3% do total nacional, seguido por S&atilde;o Paulo (10,4%) e Goi&aacute;s (10,2%).
O IBGE ainda revelou que a aquisi&ccedil;&atilde;o de leite cru caiu 0,3% no terceiro trimestre de 2024, totalizando 6,3 bilh&otilde;es de litros, apesar de um crescimento de 7,1% em rela&ccedil;&atilde;o ao trimestre anterior. A regi&atilde;o Sul liderou a capta&ccedil;&atilde;o, com 42,8% do total, enquanto Minas Gerais, maior produtor, ampliou sua participa&ccedil;&atilde;o em 40,63 milh&otilde;es de litros, representando 24,2% do mercado.
Quedas na capta&ccedil;&atilde;o de leite foram registradas em 14 estados, sendo o Rio Grande do Sul o mais afetado, com uma redu&ccedil;&atilde;o de 39,13 mil litros. Em contrapartida, aumentos expressivos ocorreram em estados como Paran&aacute;, Pernambuco e Sergipe, refletindo desigualdades regionais no desempenho da produ&ccedil;&atilde;o leiteira.

O presidente da Frente Parlamentar do Agroneg&oacute;cio (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), confirmou apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) como novo presidente da C&acirc;mara. Lupion se referiu a Motta como "futuro presidente da C&acirc;mara" e disse que ter&aacute; uma "festa boa" com a vit&oacute;ria do paraibano.
Como mostrou o Broadcast (sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado), a chancela ao nome de Motta foi decidida em reuni&atilde;o recente da diretoria da frente. "Tivemos uma reuni&atilde;o muito importante na &uacute;ltima semana sobre a pauta da FPA para 2025 e vamos seguir juntos. Apoiaremos Hugo Motta como presidente da C&acirc;mara dos Deputados que, ali&aacute;s, &eacute; membro da nossa bancada e conhece nossos pleitos", disse Lupion ao Broadcast Agro.
Nesta ter&ccedil;a-feira (3), Motta se re&uacute;ne com a bancada na tradicional reuni&atilde;o-almo&ccedil;o dos parlamentares da frente da agropecu&aacute;ria. O encontro &eacute; marcado por elogios dos deputados ao candidato &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara.
A FPA vai apresentar a Motta a pauta priorit&aacute;ria da bancada para 2025 e espera compromisso do candidato &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara com a agenda ?legislativa do setor agropecu&aacute;rio. O movimento repete o acordado com o atual presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), em 2021.
Para o pr&oacute;ximo ano, entre as prioridades da frente est&atilde;o a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto de lei da reciprocidade ambiental, que tramita em regime de urg&ecirc;ncia na C&acirc;mara o pacote anti-invas&atilde;o e o projeto de lei do seguro rural, que tramita em car&aacute;ter terminativo na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) do Senado.
O pacote anti-invas&atilde;o trata-se de uma s&eacute;rie de projetos de lei?, entre eles o PLP 709/23 e o 8262/2017?, que endurecem as penas para quem invade propriedades privadas, com foco no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O pacote prev&ecirc; tamb&eacute;m crit&eacute;rios mais r&iacute;gidos para regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria e para agilizar a reintegra&ccedil;&atilde;o de posse das &aacute;reas, incluindo a exclus&atilde;o de benef&iacute;cios sociais para os invasores.

O governo federal apresentou nesta ter&ccedil;a-feira (3) os investimentos que est&atilde;o sendo feitos para impulsionar cadeias agroindustriais sustent&aacute;veis e digitais at&eacute; 2029. Os recursos somam R$ 546,6 bilh&otilde;es, sendo R$ 296,3 bilh&otilde;es do setor privado e R$ 250,2 bilh&otilde;es em linhas de cr&eacute;dito do poder p&uacute;blico.
Durante cerim&ocirc;nia no Pal&aacute;cio do Planalto, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) assinou um decreto criando o Programa Nacional de Pesquisa e Inova&ccedil;&atilde;o para a Agricultura Familiar e Agroecologia (PNPIAF). O objetivo &eacute; promover a&ccedil;&otilde;es de pesquisa e inova&ccedil;&atilde;o voltadas para a agricultura familiar, com &ecirc;nfase na transi&ccedil;&atilde;o agroecol&oacute;gica, nos territ&oacute;rios, na preserva&ccedil;&atilde;o dos biomas e na sustentabilidade dos agroecossistemas.
&ldquo;O impulso &eacute; para uma ind&uacute;stria mais inovadora, depois uma ind&uacute;stria mais verde, uma ind&uacute;stria mais sustent&aacute;vel&rdquo;, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os, Geraldo Alckmin, sobre os diversos atos anunciados.
Os projetos est&atilde;o ligados &agrave; Miss&atilde;o 1 da Nova Ind&uacute;stria Brasil (NIB). Lan&ccedil;ada em janeiro deste ano, a NIB &eacute; uma pol&iacute;tica industrial com seis miss&otilde;es relacionadas &agrave; amplia&ccedil;&atilde;o da autonomia, transi&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica e moderniza&ccedil;&atilde;o do parque industrial. O programa foca nos setores da agroind&uacute;stria, sa&uacute;de, infraestrutura urbana, tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o, bioeconomia e defesa e visa impulsionar o desenvolvimento nacional at&eacute; 2033 com instrumentos como subs&iacute;dios, empr&eacute;stimos com juros reduzidos e amplia&ccedil;&atilde;o de investimentos.
Dos recursos p&uacute;blicos para a Miss&atilde;o 1, R$ 198,1 bilh&otilde;es j&aacute; foram alocados em 2023 e 2024 e R$ 52,18 bilh&otilde;es est&atilde;o dispon&iacute;veis para at&eacute; 2026. J&aacute; os valores do setor privado devem ser investidos at&eacute; 2029, envolvendo 10 organiza&ccedil;&otilde;es e associa&ccedil;&otilde;es agroindustriais.
Entre as prioridades da miss&atilde;o est&atilde;o a dissemina&ccedil;&atilde;o do uso da agricultura de precis&atilde;o, com est&iacute;mulo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o nacional de drones, e o adensamento da cadeia de produ&ccedil;&atilde;o de fertilizantes e biofertilizantes, para reduzir a depend&ecirc;ncia brasileira desses insumos importados. Al&eacute;m disso, o governo quer fortalecer a produ&ccedil;&atilde;o nacional de m&aacute;quinas agr&iacute;colas e suas partes e componentes.
Mais cr&eacute;dito
A novidade anunciada hoje &eacute; que o Banco do Brasil passa a compor o Plano Mais Produ&ccedil;&atilde;o (P+P) como novo bra&ccedil;o de financiamento da NIB, com R$ 101 bilh&otilde;es. Com isso, os recursos para a pol&iacute;tica industrial alcan&ccedil;am R$ 507 bi em linhas de cr&eacute;dito.
Al&eacute;m do Banco do Brasil, o Plano Mais Produ&ccedil;&atilde;o disponibiliza recursos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (R$ 259 bi), Caixa (R$ 63 bi), Finep &ndash; empresa p&uacute;blica ligada ao Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o (R$ 51,6 bi), Banco do Nordeste (R$ 16,7 bi), Banco da Amaz&ocirc;nia (R$ 14,4 bilh&otilde;es) e Embrapii (R$ 1 bi).
Durante o evento, o Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria e a Petrobras assinaram acordo para fortalecer a produ&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento de fertilizantes e insumos para nutri&ccedil;&atilde;o de plantas. O termo prev&ecirc; a amplia&ccedil;&atilde;o e moderniza&ccedil;&atilde;o de f&aacute;bricas para produ&ccedil;&atilde;o nacional de fertilizantes; capacita&ccedil;&atilde;o de profissionais; desenvolvimento de tecnologias avan&ccedil;adas; aprimoramento da infraestrutura e log&iacute;stica; transfer&ecirc;ncia de tecnologia; al&eacute;m do desenvolvimento rural sustent&aacute;vel.
O Banco do Nordeste (BNB) tamb&eacute;m assinou contrato com a empresa Inpasa para o financiamento de uma nova f&aacute;brica de etanol de milho e sorgo no Maranh&atilde;o. Com financiamento de R$ 600 milh&otilde;es do BNB, o projeto ter&aacute; um investimento total de R$ 1,3 bilh&atilde;o, incluindo os recursos privados.
Al&eacute;m disso, a Finep assinou dois contratos, de R$ 250 milh&otilde;es cada, para o desenvolvimento de produtos inovadores para o setor agropecu&aacute;rio. O primeiro deles foi com a empresa Ouro Fino Sa&uacute;de Animal para o desenvolvimento da primeira vacina de dose &uacute;nica do mundo contra a doen&ccedil;a de Gl&auml;sser para su&iacute;nos.
O outro acordo da Finep foi com a Lar Cooperativa Agroindustrial e prev&ecirc; o desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es ligadas a alimentos e suprimentos para aves, buscando a automa&ccedil;&atilde;o dos processos e o uso de novas tecnologias.
Metas Uma das metas da Miss&atilde;o 1 da NIB pol&iacute;tica &eacute; elevar o crescimento do PIB Renda Agroind&uacute;stria (produ&ccedil;&atilde;o de riqueza pela &oacute;tima da renda) para 3% ao ano, em 2026, e 6% ao ano, em 2033. Em 2023, o PIB Renda da agroind&uacute;stria em 2023 foi de R$ 761 bilh&otilde;es e a m&eacute;dia do crescimento de 2019 a 2023 foi de 1,75%.
Outro objetivo &eacute; aumentar a mecaniza&ccedil;&atilde;o da agricultura familiar para 28%, em 2026, e 35%, em 2033. De acordo com o Censo Agropecu&aacute;rio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), em 2023, a taxa de mecaniza&ccedil;&atilde;o da agricultura familiar alcan&ccedil;ava 25%.
A terceira meta &eacute; aumentar a tecnifica&ccedil;&atilde;o da agricultura familiar para 43%, em 2026, e 66%, em 2033. Tecnifica&ccedil;&atilde;o &eacute; o uso de equipamentos e tecnologias agr&iacute;colas que v&atilde;o al&eacute;m da mecaniza&ccedil;&atilde;o. Atualmente, apenas 35% dos estabelecimentos s&atilde;o tecnificados.
Atra&ccedil;&atilde;o de investimentos Durante o evento, Alckmin apresentou um balan&ccedil;o dos investimentos privados j&aacute; anunciados no &acirc;mbito da NIB, no total de R$ 1,831 trilh&atilde;o. Para o setor de infraestrutura urbana, foi destinado 1,06 trilh&atilde;o; para Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o (TIC), R$ 100,7 bilh&otilde;es; para o setor automotivo, R$ 130 bilh&otilde;es; para a agroind&uacute;stria, R$ 296,3 bilh&otilde;es. Tamb&eacute;m foram destinados R$ 100 bilh&otilde;es para o setor de a&ccedil;o, R$ 105 bilh&otilde;es para o setor de papel e celulose e R$ 39,5 bilh&otilde;es para a sa&uacute;de.&nbsp;

O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) foi reeleito para a presid&ecirc;ncia da Frente Parlamentar da Agropecu&aacute;ria (FPA). O novo mandato de Lupion ir&aacute; de 2025 a 2027. A reelei&ccedil;&atilde;o de Lupion foi aprovada em reuni&atilde;o semanal da frente nesta ter&ccedil;a-feira (3).
Como mostrou o Broadcast Agro (sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado), a frente mudou o seu regimento interno para permitir a reelei&ccedil;&atilde;o de Lupion. At&eacute; ent&atilde;o, o presidente da mesa diretora teria direito apenas de mandato &uacute;nico de dois anos na lideran&ccedil;a da bancada, conforme o regimento anterior. O mandato atual de Lupion termina em fevereiro de 2025.
A altera&ccedil;&atilde;o estatut&aacute;ria para permitir sua reelei&ccedil;&atilde;o foi aprovada pela maior parte da bancada. Lupion, uma das principais vozes de oposi&ccedil;&atilde;o ao governo Lula no Congresso, preside a FPA desde mar&ccedil;o de 2023.
Desde 2023, a bancada da agropecu&aacute;ria aprovou no Congresso projetos relacionados a temas caros ao setor, como o novo marco legal para defensivos agr&iacute;colas, a lei do marco temporal para demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas e a lei do autocontrole. Teve ainda atua&ccedil;&atilde;o relevante na isen&ccedil;&atilde;o de impostos para carnes e demais alimentos na cesta b&aacute;sica na reforma tribut&aacute;ria.
Al&eacute;m da recondu&ccedil;&atilde;o de Lupion, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) foi reeleito para a vice-presid&ecirc;ncia da frente na C&acirc;mara dos Deputados. No Senado, a vice-presidente da FPA ser&aacute; a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS).
O deputado federal Luiz Nishimori (PSD-PR) ser&aacute; o 2&ordm; vice-presidente da frente do agro na C&acirc;mara e o senador Jaime Bagattoli (PL-RO) ocupar&aacute; o cargo de 2&ordm; vice-presidente da FPA no Senado. A nova mesa diretora da bancada da agropecu&aacute;ria toma posse em mar&ccedil;o de 2025.

O PIB da agropecu&aacute;ria brasileira caiu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em rela&ccedil;&atilde;o ao trimestre anterior e 0,8% frente ao mesmo per&iacute;odo de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).
A retra&ccedil;&atilde;o foi influenciada pela sazonalidade de produtos como milho (-11,9%) e laranja (-14,9%), superando os avan&ccedil;os de culturas como algod&atilde;o (14,5%) e trigo (5,3%). Dados revisados de 2023 indicaram alta de 16,3% no setor, acima da estimativa inicial de 15,1%.
Ainda segundo o levantamento, o setor de servi&ccedil;os liderou o avan&ccedil;o, impulsionado por tecnologia, telecomunica&ccedil;&otilde;es e atividades financeiras. A ind&uacute;stria tamb&eacute;m cresceu, com altas de 0,5% no trimestre e 3,6% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023.
O consumo das fam&iacute;lias subiu 1,5% no trimestre e 5,5% na compara&ccedil;&atilde;o anual, enquanto os investimentos cresceram 2,1% no per&iacute;odo e 10,8% em um ano, com a taxa de investimento alcan&ccedil;ando 17,6% do PIB.
No setor externo, as exporta&ccedil;&otilde;es ca&iacute;ram 0,6%, enquanto as importa&ccedil;&otilde;es cresceram 1% no trimestre. Os dados refletem recupera&ccedil;&atilde;o desigual entre os setores, com servi&ccedil;os e ind&uacute;stria puxando o desempenho.
Apesar do recuo na agropecu&aacute;ria, o crescimento do mercado interno e a resili&ecirc;ncia de outros setores sustentaram o avan&ccedil;o do PIB no trimestre.

O Sistema de Vigil&acirc;ncia Agropecu&aacute;ria (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) interceptou nesta quarta-feira (27), uma bagagem com 386 tartaruguinhas de casco mole chinesas, informou o Minist&eacute;rio da Agricultura.
Em nota, a pasta disse que elas estavam agonizantes devido ao transporte em condi&ccedil;&otilde;es indevidas. A suspeita &eacute; que eles seriam utilizados como mat&eacute;ria-prima para diversos produtos pela medicina tradicional chinesa. Por quest&otilde;es sanit&aacute;rias, o Minist&eacute;rio pro&iacute;be animais silvestres de ingressar no Brasil sem as devidas autoriza&ccedil;&otilde;es e certifica&ccedil;&otilde;es zoossanit&aacute;rias.
Para ingressar legalmente no Brasil, esp&eacute;cies ex&oacute;ticas precisam de autoriza&ccedil;&atilde;o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Como n&atilde;o havia documenta&ccedil;&atilde;o, os animais foram apreendidos e multa de R$ 72 mil foi aplicada pelo &oacute;rg&atilde;o. O respons&aacute;vel pelo transporte foi liberado, disse a pasta.

O CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, pediu desculpas ao ministro da Agricultura, Carlos F&aacute;varo, pela confus&atilde;o causada pela recente declara&ccedil;&atilde;o do Carrefour Fran&ccedil;a. Em carta enviada ao ministro, obtida pelo Broadcast Agro (sistema de not&iacute;cias em tempo real do Grupo Estado), Bompard afirma que a declara&ccedil;&atilde;o de apoio do Carrefour Fran&ccedil;a aos produtores franceses provocou discord&acirc;ncias no Brasil e que como diretor-presidente do grupo deve esclarecer.
"Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito &agrave;s normas e sabor. Se a comunica&ccedil;&atilde;o do Carrefour Fran&ccedil;a gerou confus&atilde;o e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma cr&iacute;tica a ela, pedimos desculpas", disse Bompard, no documento entregue pela Embaixada da Fran&ccedil;a ao Minist&eacute;rio da Agricultura.
A carta de Bompard p&otilde;e fim a uma crise entre o Grupo Carrefour e o agroneg&oacute;cio brasileiro, em especial a ind&uacute;stria das carnes nacional, iniciada na &uacute;ltima quarta-feira (20), quando Bompard comunicou a varejista que se comprometeria a n&atilde;o comercializar carnes provenientes do Mercosul na Fran&ccedil;a.
&nbsp;"Independentemente dos "pre&ccedil;os e quantidades de carne" que esses pa&iacute;ses possam oferecer", afirmando que esses produtos n&atilde;o respeitam os requisitos e normas do mercado franc&ecirc;s.
Em repres&aacute;lia &agrave; medida, frigor&iacute;ficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil e condicionaram a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retrata&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de Bompard.
Na carta, Bompard se diz um "amigo de longa data do Pa&iacute;s". "O Carrefour &eacute; um grupo descentralizado e enraizado em cada pa&iacute;s onde est&aacute; presente, franc&ecirc;s na Fran&ccedil;a e brasileiro no Brasil", afirmou.
Bompard destaca que na Fran&ccedil;a o Carrefour compra quase toda a carne utilizada nas suas atividades dos produtores franceses. "E assim seguiremos fazendo. A decis&atilde;o do Carrefour Fran&ccedil;a n&atilde;o teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as prefer&ecirc;ncias regionais de nossos clientes. Com essa decis&atilde;o, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais", explicou.
No Brasil, segundo ele, tamb&eacute;m o Grupo Carrefour compra quase toda a totalidade de carne necess&aacute;ria para as atividades dos produtores locais. "E seguiremos fazendo assim. S&atilde;o os mesmos valores de criar ra&iacute;zes e parceria que inspiram h&aacute; 50 anos nossa rela&ccedil;&atilde;o com o setor agropecu&aacute;rio brasileiro, cujo profissionalismo, cuidado &agrave; terra e produtores conhecemos", afirmou.
Bompard ressaltou que, sob sua gest&atilde;o, o Brasil foi o pa&iacute;s onde o Carrefour mais investiu nos &uacute;ltimos anos. "Nos &uacute;ltimos anos, o Grupo Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento, dobrando tanto o volume de seus investimentos no pa&iacute;s quanto suas compras da agricultura brasileira, o que confirma nossa ambi&ccedil;&atilde;o e nosso comprometimento com o pa&iacute;s. Assim seguiremos prestigiando a produ&ccedil;&atilde;o e os atores locais e fomentando a economia do Brasil", pontuou.
E concluiu: "O Carrefour est&aacute; empenhado em trabalhar, na Fran&ccedil;a e no Brasil, em prol de uma agricultura pr&oacute;spera, seguindo nosso prop&oacute;sito pela transi&ccedil;&atilde;o alimentar para todos. Asseguro, Senhor ministro, nosso compromisso de longo prazo ao lado da agricultura e dos produtores brasileiros."
Em paralelo, o Grupo Carrefour publicou um comunicado de esclarecimento em seu site oficial, afirmando que jamais op&ocirc;s agricultura brasileira &agrave; francesa.

Lideran&ccedil;as do agroneg&oacute;cio est&atilde;o indignadas com a decis&atilde;o do Carrefour de boicotar a carne do Mercosul. Parlamentares do setor j&aacute; come&ccedil;aram a planejar uma retalia&ccedil;&atilde;o. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), diretor de Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola e ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecu&aacute;ria (FPA), vocaliza essa insatisfa&ccedil;&atilde;o. Ele vai apresentar ao presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), um requerimento para instalar uma comiss&atilde;o externa da Casa com o objetivo de "colocar o dedo na ferida" da empresa. O documento foi obtido com exclusividade pelo Broadcast Pol&iacute;tico.
Na justificativa para criar a comiss&atilde;o, Moreira diz que &eacute; preciso avaliar a conduta e as den&uacute;ncias contra o Carrefour no Brasil. O deputado afirma que h&aacute; antecedentes "graves" da rede de supermercados francesa no Pa&iacute;s ligados a viola&ccedil;&otilde;es raciais, ambientais e trabalhistas.
"&Eacute; uma atitude absolutamente irrespons&aacute;vel, falaciosa e discriminat&oacute;ria, em uma clara afronta protecionista ao setor agropecu&aacute;rio brasileiro", disparou Moreira, ao comentar fala do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a decis&atilde;o do Carrefour de deixar de vender carnes dos pa&iacute;ses que fazem parte do Mercosul. Ele diz tamb&eacute;m que as declara&ccedil;&otilde;es do empres&aacute;rio s&atilde;o "extremamente lament&aacute;veis" e ferem os princ&iacute;pios do di&aacute;logo e da coopera&ccedil;&atilde;o internacional.
O deputado argumenta que o Brasil tem uma das legisla&ccedil;&otilde;es mais rigorosas do mundo no que diz respeito ao controle ambiental e ao desenvolvimento sustent&aacute;vel. Segundo ele, esses padr&otilde;es certificam a qualidade dos produtos. "Al&eacute;m disso, causa estranheza a despreocupa&ccedil;&atilde;o do Sr. Bompard com as opera&ccedil;&otilde;es da empresa no Brasil, j&aacute; que 80% do abastecimento interno &eacute; realizado por fornecedores brasileiros."
A rea&ccedil;&atilde;o do parlamentar ocorre ap&oacute;s Bompard ter divulgado nesta quarta-feira (20), comunicado nas suas redes sociais no qual afirma que a varejista se comprometeu a n&atilde;o vender carnes do Mercosul, independentemente dos "pre&ccedil;os e quantidades de carne" que esses pa&iacute;ses possam oferecer. A carta assinada por Bompard foi endere&ccedil;ada ao presidente da Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agr&iacute;colas (FNSEA), Arnaud Rousseau, e, segundo ele, a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s ouvir o "des&acirc;nimo e a raiva" dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre com&eacute;rcio entre a Uni&atilde;o Europeia e o Mercosul.
Em nota divulgada na &uacute;ltima quinta-feira (21), o Carrefour afirmou que o veto &agrave; venda de carnes do Mercosul s&oacute; vale para supermercados da rede na Fran&ccedil;a. "Em nenhum momento ela se refere &agrave; qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agr&iacute;cola franc&ecirc;s, atualmente em um contexto de crise", afirma a empresa.

Os produtores do Tocantins t&ecirc;m at&eacute; o pr&oacute;ximo s&aacute;bado (30) para fazer a declara&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria de informa&ccedil;&otilde;es pecu&aacute;rias
O estado conta, atualmente, com mais de 58 mil propriedades cadastradas na Ag&ecirc;ncia de Defesa Agropecu&aacute;ria (Adapec) e mais de 12 milh&otilde;es de animais.
Dever&atilde;o ser declarados nas informa&ccedil;&otilde;es pecu&aacute;rias todas as esp&eacute;cies animais existentes na propriedade, tais como: bovinos, b&uacute;falos, equinos, asininos, muares, su&iacute;nos, ovinos, caprinos, aves, abelhas e animais aqu&aacute;ticos.
Para fazer a declara&ccedil;&atilde;o, basta ir at&eacute; um escrit&oacute;rio da Adapec e preencher o formul&aacute;rio de informa&ccedil;&otilde;es pecu&aacute;rias. Quem deixar de declarar os animais da sua propriedade, pagar&aacute; multa de R$ 127,69 por propriedade e ter&aacute; a ficha de movimenta&ccedil;&atilde;o bloqueada at&eacute; a regulariza&ccedil;&atilde;o.

A Cooperativa Agr&aacute;ria Agroindustrial substituir&aacute; a caldeira da sua ind&uacute;stria de &oacute;leo, em Guarapuava (PR), por uma alternativa mais moderna e sustent&aacute;vel. Em vez de lenha, como ocorre hoje, a nova caldeira ser&aacute; abastecida por cavacos e res&iacute;duos agroindustriais. Na pr&aacute;tica, utilizar&aacute; material para gerar energia mais limpa e barata. A mudan&ccedil;a se tornar&aacute; poss&iacute;vel com o financiamento de R$ 44,6 milh&otilde;es aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), por meio do Fundo Clima.
"Esse projeto &eacute; um exemplo dos objetivos do Fundo Clima: ser um instrumento importante de investimentos que visem a descarboniza&ccedil;&atilde;o, a transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica e o desenvolvimento da bioeconomia no Pa&iacute;s, em alinhamento &agrave;s diretrizes da nova pol&iacute;tica industrial", diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O potencial de uso do Fundo Clima como instrumento de combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas foi incrementado em abril, quando o BNDES e o Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima anunciaram a transfer&ecirc;ncia de R$ 10,4 bilh&otilde;es ao Fundo. At&eacute; 2023, o or&ccedil;amento era de R$ 2,9 bilh&otilde;es.
Redu&ccedil;&atilde;o de custos
Com 30 anos de uso, a atual caldeira da Cooperativa Agr&aacute;ria Agroindustrial n&atilde;o foi projetada para consumir res&iacute;duos de cereais, recurso amplamente dispon&iacute;vel na pr&oacute;pria unidade. Com a substitui&ccedil;&atilde;o, a perspectiva &eacute; queimar todo res&iacute;duo cereal produzido ali, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano. At&eacute; ent&atilde;o, essa mat&eacute;ria-prima vinha sendo destinada &agrave; caldeira da maltaria da cooperativa em outra unidade na mesma regi&atilde;o.
A substitui&ccedil;&atilde;o da caldeira reduzir&aacute; o custo de frete e da tonelada de vapor. Al&eacute;m das vantagens financeiras, h&aacute; ganhos em sustentabilidade. Com a moderniza&ccedil;&atilde;o para maior efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica e redu&ccedil;&atilde;o de custos operacionais, a cooperativa deve deixar de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse volume corresponde ao plantio de cerca de 3.800 &aacute;rvores[FN1].
O financiamento do BNDES tamb&eacute;m contempla a instala&ccedil;&atilde;o de silos para armazenamento de 500 toneladas de res&iacute;duos finos de cereais, al&eacute;m da implanta&ccedil;&atilde;o de sistema de recep&ccedil;&atilde;o, moagem e armazenagem. A previs&atilde;o &eacute; de que as obras estejam conclu&iacute;das at&eacute; o final de novembro de 2026.
Com produ&ccedil;&atilde;o de 932 mil toneladas de gr&atilde;os no ano passado, a Cooperativa Agr&aacute;ria Agroindustrial &eacute; formada por 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrializa&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o de produtos agropecu&aacute;rios. As principais culturas do grupo s&atilde;o a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energ&eacute;tica predominantemente composta por fontes renov&aacute;veis.
Transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica
Os projetos de transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica apoiados pelo BNDES totalizam R$ 45 bilh&otilde;es desde 2007, o que viabilizou o aumento da produ&ccedil;&atilde;o anual de etanol em mais de 10 bilh&otilde;es de litros (um ter&ccedil;o da produ&ccedil;&atilde;o atual do Brasil) e 4 mil MW adicionais em capacidade de gera&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica (2% da atual capacidade total do Pa&iacute;s).
Entre os projetos aprovados recentemente est&aacute; o financiamento, de R$ 500 milh&otilde;es, para a implanta&ccedil;&atilde;o de uma usina de produ&ccedil;&atilde;o de etanol &agrave; base de milho em Canarana (MT), projeto da Alvorada Bioenergia, do Grupo Agr&iacute;cola Alvorada. A nova unidade ter&aacute; capacidade anual estimada de at&eacute; 222 mil m&sup3; de etanol, 147 mil toneladas de gr&atilde;os secos de destilaria (DDGs - Dried Distillers Grains, em ingl&ecirc;s) e 8 mil toneladas de &oacute;leo bruto.
A nova usina ser&aacute; o primeiro empreendimento industrial de grande porte localizado no entorno da BR-158, em uma regi&atilde;o que hoje se caracteriza por ter a pecu&aacute;ria de gado bovino como principal atividade econ&ocirc;mica. Al&eacute;m de garantir uma demanda constante pelo milho armazenado e comercializado pela Alvorada, a planta resultar&aacute; na gera&ccedil;&atilde;o de 300 empregos diretos e indiretos.
Com a mesma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica e desempenho equivalente ao produto feito a partir da cana-de-a&ccedil;&uacute;car, o etanol de cereais apresenta amplas perspectivas de expans&atilde;o. "O etanol de milho encontrou condi&ccedil;&otilde;es ideais para o seu desenvolvimento no Brasil, sobretudo na regi&atilde;o Centro-Oeste. A elevada disponibilidade do chamado DDG, que &eacute; usado na produ&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;na animal s&atilde;o fatores que t&ecirc;m viabilizado o r&aacute;pido crescimento do etanol de milho no Brasil", diz Mauro Mattoso, chefe do Departamento do Complexo Agroalimentar e de Biocombust&iacute;veis do BNDES.
Investir no etanol de cereais significa agregar valor aos gr&atilde;os produzidos no Brasil, que deixam de ser exportados in natura e passam a ser processados internamente - o que envolve, tamb&eacute;m, gera&ccedil;&atilde;o de empregos. Como benef&iacute;cios correlatos, h&aacute; o aumento da produ&ccedil;&atilde;o de ra&ccedil;&atilde;o para animais, o que poder&aacute; diminuir o uso de grandes &aacute;reas para pastagem, elevando a produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola nacional sem a necessidade de abertura de novos espa&ccedil;os para a agricultura.
Outra vantagem significativa do etanol de milho &eacute; a perspectiva de ser produzido o ano todo - j&aacute; que, diferente da cana, o milho pode ser estocado. Espera-se que, com o aumento da participa&ccedil;&atilde;o do etanol de milho, haja menor varia&ccedil;&atilde;o do pre&ccedil;o do etanol.
De acordo com proje&ccedil;&otilde;es da Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica (EPE), a oferta de etanol do Brasil deve atingir cerca de 50 bilh&otilde;es de litros em 2034, dos quais aproximadamente 15 bilh&otilde;es vir&atilde;o do milho e o restante da cana-de-a&ccedil;&uacute;car. "As duas mat&eacute;rias-primas ser&atilde;o importantes para garantir o abastecimento dom&eacute;stico e aproveitar oportunidades de exporta&ccedil;&otilde;es, incluindo novos usos para o etanol, como na avia&ccedil;&atilde;o e na navega&ccedil;&atilde;o", analisa Mattoso.