Justiça arquiva investigação contra Gusttavo Lima sobre lavagem de dinheiro
Cantor foi propaganda do site de apostas Vaidebet e era investigado por transações suspeitas
Por: Rayssa Motta/Estadão Conteúdo
10/01/2025 • 15h30 • Atualizado
A Justiça de Pernambuco arquivou nesta quinta-feira (9) a investigação da Operação Integration que atingia o cantor Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro de jogos ilegais e associação criminosa. O artista chegou a ter a prisão preventiva decretada no inquérito, mas a ordem foi revogada antes de ser cumprida.
Gusttavo Lima foi garoto propaganda do site de apostas Vaidebet e era investigado por transações suspeitas. Nesta semana, o cantor anunciou que pretende disputar a presidência em 2026. Pendências com a Justiça poderiam atrapalhar seus planos políticos.

Gusttavo Lima | Foto: Reprodução | Instagram
A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12.ª Vara Criminal de Pernambuco, arquivou o inquérito a pedido do Ministério Público, após três representações do órgão para encerrar o caso. Os pedidos anteriores haviam sido rejeitados por ela.
"O Ministério Público de Pernambuco, no exercício de suas atribuições legais, requereu o arquivamento, tendo em vista que não há elementos suficientes que justifiquem o oferecimento de denúncia", escreveu a magistrada. "Considerando que o Titular da Ação Penal, órgão responsável pela propositura da ação, optou por não apresentar denúncia, determino o arquivamento do presente Inquérito Policial", segue a juíza.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço do Ministério Público, e a subprocuradora-geral do Estado, Norma Mendonça Galvão de Carvalho, pediram o arquivamento do inquérito alegando não ver provas suficientes de crimes.
Com a decisão, as medidas cautelares que haviam sido impostas ao cantor e aos demais investigados, como a proibição de deixar o Brasil, foram revogadas. A juíza também mandou restituir os bens apreendidos no inquérito.