A chegada das estações mais frias traz consigo um aumento significativo de infecções respiratórias, e entre elas, a bronquiolite se destaca como uma das principais preocupações para pais e profissionais da saúde. Essa condição, que afeta principalmente bebês e crianças pequenas, pode levar a complicações graves, especialmente nos primeiros meses de vida.

Mas afinal, o que é a bronquiolite?

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete os bronquíolos, pequenas vias aéreas dos pulmões. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal responsável pela doença, embora outros vírus, como rinovírus e adenovírus, também possam desencadeá-la. A inflamação e o acúmulo de secreção nas vias respiratórias dificultam a passagem do ar, causando sintomas respiratórios que podem variar de leves a graves.

Quais os sintomas?

Os primeiros sinais da bronquiolite podem se assemelhar a um resfriado comum, incluindo coriza, tosse leve e febre baixa. Entretanto, conforme a doença progride, os sintomas podem se agravar e se manifestarem com:

•    Tosse intensa;
•    Chiado no peito;
•    Dificuldade para respirar;
•    Respiração acelerada;
•    Cansaço e recusa alimentar.

Foto: Reprodução | Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Em casos graves, o bebê pode apresentar coloração azulada nos lábios e dedos das mãos e pés, sinal de falta de oxigenação adequada, alertando para atendimento médico imediato.

O que fazer para proteger as crianças?

•    Higienizar bem as mãos antes de tocar no bebê;
•    Evitar contato com pessoas doentes;
•    Manter ambientes ventilados e limpos;
•    Evitar locais fechados e com aglomerações;
•    Amamentar sempre que possível, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico;
•    Seguir o calendário vacinal, incluindo a imunização contra a gripe e outras doenças respiratórias.

Em bebês prematuros ou com doenças pulmonares crônicas, pode ser indicada a imunização com anticorpos específicos contra o VSR, conforme recomendação médica.

A prevenção, aliada à atenção aos primeiros sintomas, é essencial para evitar complicações e garantir uma recuperação mais tranquila. Pais e responsáveis devem estar atentos às orientações médicas e buscar ajuda sempre que necessário, garantindo a saúde e o bem-estar dos pequenos!

*Sabrina Correia é fisioterapeuta, pós-graduada em Terapia Intensiva e mestranda em Ciências da Reabilitação (PPGREAB/Ufba)