A CCR colocou à venda todos os 17 aeroportos que opera no Brasil e três no exterior, incluindo o de Palmas, no Tocantins. Entre os interessados estão operadoras europeias, latino-americanas e fundos de infraestrutura. O processo de venda está sendo conduzido pelo Lazard e Itaú BBA, e os ativos já foram analisados por empresas como Fraport, Zurich, Vinci e Aena.  As informações são do Estadão e da Bloomberg.

Foto: Divulgação

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Os terminais movimentam 43 milhões de passageiros por ano e geram R$ 4,3 bilhões em receita líquida. Apesar do objetivo inicial de vender os aeroportos em bloco, a venda pode ser desmembrada entre os ativos no Brasil e no exterior. Fontes do setor indicam que o cenário aeroportuário é mais desafiador do que outras áreas da CCR, como rodovias, devido à incerteza na recuperação do fluxo de passageiros.  

Os interessados assinaram acordos de confidencialidade e avaliam os números antes de apresentar ofertas não vinculantes, previstas para entre o fim de abril e o início de maio. A CCR já havia manifestado publicamente sua intenção de vender ativos, incluindo participações em mobilidade urbana. A empresa tem como sócios Itaúsa, Votorantim, Mover (ex-Camargo Corrêa) e Soares Penido.  

No Tocantins, a venda do aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, pode atrair novos investidores para o estado. O terminal faz parte da atual carteira da CCR e será incluído no pacote de concessões que irá ao mercado. A empresa não comentou sobre o processo de venda.