A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) terá códigos de barras nos cartões-resposta para evitar erros de preenchimento, como ocorreu na primeira edição, quando alguns candidatos contestaram a eliminação na Justiça. A publicação do termo de referência, que detalhará o concurso, deve ocorrer em abril, com o edital provavelmente sendo publicado em maio, dois meses após o previsto inicialmente.

Entre as novidades, o concurso terá um único edital para definir o conteúdo das provas, em vez dos oito editais da versão anterior. Também serão oferecidas duas novas carreiras nas áreas de desenvolvimento socioeconômico e políticas de justiça e defesa. O concurso anterior, realizado em agosto de 2024, registrou 2,1 milhões de inscritos e ofereceu 6.640 vagas para 21 órgãos federais.

Foto: José Cruz | Agência Brasil

---

O primeiro CNU teve falhas, como erros na distribuição dos cadernos de provas e problemas no edital para algumas vagas, mas foi homologado sem grandes complicações legais. A principal mudança para a segunda edição é a inclusão do código de barras para garantir que cada cartão-resposta seja associado corretamente à prova do candidato.

Além do concurso, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou avanços na criação da Lei das Greves, que visa minimizar os impactos das paralisações nos serviços públicos. A lei definirá atividades essenciais e estabelecerá exigências mínimas de servidores para garantir a continuidade dessas funções durante as greves. O projeto deve ser enviado ao Congresso Nacional ainda neste semestre.