Wanderlei Barbosa nega que tenha recebido informação privilegiada do sobrinho
Defesa disse que o governador teve acesso regular ao processo e reforça que ele não é alvo da investigação FAMES-19.
Por: Manchete do Tocantins
18/03/2025 • 15h56 • Atualizado
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) negou, por meio de uma nota enviada ao Manchete do Tocantins nesta terça-feira (18), ter recebido informações privilegiadas relacionadas ao inquérito da FAMES-19.
A defesa do gestor estadual informou que, desde abril de 2024, tem acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais, e que a conversa encontrada no WhatsApp de suspeitos, que gerou a investigação da Operação Sisamnes, ocorreu em junho de 2024, três meses após o governador já ter acesso ao caso.

Foto: Esequias Araujo | Governo do Tocantins
“Eventuais desdobramentos são de responsabilidade exclusiva dos investigados e não têm relação com o governador”, informou o texto.
Na nota, a defesa de Wanderlei também disse que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, mencionados na apuração, não têm vínculo com o governo do Tocantins, com Thiago sendo assessor do Ministério Público Estadual e Goianyr sem cargo no governo estadual.
A defesa afirmou ter confiança nas instituições e destacou que o governador segue cumprindo seu direito ao contraditório e à ampla defesa, como garante a Constituição.
Confira a nota na íntegra:
A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.
Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada um vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.
Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.
Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.
A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.
Palmas, 18 de março de 2025.
Equipe Técnica de Defesa do Governador Wanderlei Barbosa