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Veja os principais pontos da entrevista de Amastha ao Manchete do Tocantins

Vereador aponta avanços, critica legado da administração anterior e cobra investigações sobre dívida milionária

Por: Manchete do Tocantins

31/03/202518h30Atualizado

Nos primeiros 100 dias da nova gestão municipal, Palmas passou por mudanças significativas, segundo o vereador Carlos Amastha (PSB).

Em entrevista ao Manchete do Tocantins, ele destacou avanços, apontou desafios e defendeu a instalação de CPIs para investigar a dívida milionária da prefeitura e a municipalização do transporte público. Além disso, comentou sobre mobilidade urbana, distribuição de bíblias nas escolas e o cenário político estadual. 

Confira os principais pontos da conversa:

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Avaliação dos primeiros 100 dias de governo
O vereador Carlos Amastha afirmou que a gestão do prefeito Eduardo Siqueira Campos (PSB) tem sido marcada por presença e escuta ativa da população. "O sentimento da cidade é único. Todos estão muito cientes da mudança", declarou. Segundo ele, a cidade foi encontrada em situação crítica, com problemas em diversas áreas, como transporte público, saúde e educação. No entanto, destacou que a equipe da prefeitura tem trabalhado para recolocar Palmas no caminho do desenvolvimento. "Estamos retomando o sonho de Palmas", afirmou.

Continuidade da Secretaria de Zeladoria Urbana
Marcílio Ávila, que assumiu a Secretaria de Zeladoria Urbana nos primeiros 100 dias de governo, deve permanecer no cargo. Amastha destacou que ele foi essencial para a melhoria da limpeza e manutenção da cidade. "A parte visível e pior da gestão anterior era o cuidado com a cidade. O Marcílio é especialista nisso, em fazer as coisas acontecerem", disse. No entanto, ressaltou que a decisão final cabe ao próprio Ávila e ao prefeito.

Defesa da instalação de CPIs
Carlos Amastha reforçou a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma dívida de R$ 300 milhões deixada pela ex-prefeita Cinthia Ribeiro (PSB). "O que nos incomoda são R$ 203 milhões de despesas que não têm cobertura financeira", afirmou. Outra CPI também é cogitada para apurar os impactos da municipalização do transporte público. "Os palmenses têm o direito e a obrigação de saber o que aconteceu", defendeu o vereador.

Mobilidade urbana e transporte público
Para Amastha, a mobilidade urbana de Palmas enfrenta desafios, mas o problema não está nas rotatórias, e sim na falta de um transporte público eficiente. "Rotatória não é problema, é solução", explicou. Ele defendeu reformas nas rotatórias e investimentos em ciclovias, corredores de transporte e melhoria do sistema de transporte coletivo para reduzir o número de veículos nas ruas e os acidentes. "Por que tem tanto carro na rua? Simples: porque não temos um transporte público de excelência", pontuou.

Distribuição de bíblias nas escolas
O vereador afirmou que defende a presença de bíblias nas bibliotecas escolares, assim como de outros livros sagrados. "O Estado brasileiro é laico, mas isso não significa que as escolas não possam ter bíblias e outros livros religiosos disponíveis", disse. Ele enfatizou que a religião poderia ser uma atividade extracurricular, desde que não fosse obrigatória nem imposta a alunos de crenças diferentes. "Você não pode constranger alguém de uma religião diferente", destacou.

Possível candidatura em 2026
Sobre uma eventual candidatura, Carlos Amastha disse que, por enquanto, seu foco é ser reconhecido como um dos melhores vereadores do Brasil. "Por enquanto, sou candidato a ser eleito o melhor vereador do Brasil", afirmou. Quanto a uma futura candidatura para prefeito, afirmou que a prioridade é garantir uma gestão bem-sucedida para Eduardo Siqueira Campos e sua reeleição. "Se der muito certo, garante a reeleição do prefeito", completou.

Sucessão estadual e apoio político
O vereador considera a sucessão do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) uma grande incógnita, especialmente devido à possibilidade de sua renúncia ou eventual afastamento pela Justiça. "Essa é a maior incógnita do Tocantins", disse. Ele citou nomes como Laurez Moreira e Ronaldo Dimas como possíveis candidatos viáveis para o governo do estado. "São políticos, mas, acima de tudo, gestores competentes", avaliou. "Se o Laurez assumir, ficaria muito satisfeito", concluiu.

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